sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Qual a diferença entre marca, logotipo e ícone?

Muita gente confunde marca com logotipo, assim como logotipo com ícone e avatar. Conceitualmente eles são bem diferentes, mas estes três últimos são quase que fundamentais para o sucesso de uma marca.


A marca é o sentimento que uma pessoa tem em relação a uma entidade (empresa, produto, serviço ou outra pessoa). É algo marcado mais pela emoção e paixão do que pela razão e pelos sentidos vitais (como a visão).
Exemplo: quando queremos comprar uma Ferrari, estamos sendo movidos pela paixão de ter uma Ferrari, e não a simples necessidade de comprar um carro.
O exercício da razão e dos sentidos vitais fica por conta dos logotipos, ícones e avatares.

Um logotipo é uma representação gráfica do nome da empresa, por meio de uma tipografia específica. Ela funciona como uma assinatura, sendo estampada desde nas notas fiscais até nos seus produtos.



Exemplos de logotipos: Panasonic, Sony, Microsoft, Fiat, Claro, Vivo, Ford, Coca Cola e Google

Um ícone é um símbolo visual que representa o posicionamento no mercado, a aplicação da entidade ou mesmo o sentimento pela marca. Muitas vezes elas substituem os logotipos ou aparecem complementando-as.



Exemplos de ícones: Pepsi, Audi, Polo, Firefox, Globo, Ferrari, Lacoste, Chevrolet e Nike.

Quanto ao avatar, pode-se dizer que é a evolução do logotipo e do ícone. É uma representação que pode envolver todos os sentidos humanos, usando principalmente animações e sons.





Exemplos de avatares: THX, Vivo e Intel

Este post foi inspirado no livro The Brand Gap (O Abismo da Marca) – editora Bookman.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

FELIZ DIA DO ADMINISTRADOR

Meu pai quis muito que eu fosse engenheiro eletrônico, talvez pelo fato de ele ter cursado eletrônica por correspondência, oferecido pelo antigo Instituto Universal Brasileiro, e também por não ter conseguido ingressar na universidade, como era o seu desejo inicial. Ele tinha orgulho de saber consertar rádios e tocadiscos e até mesmo televisores naquela época, mas encerrou a sua modesta carreira como mecânico de manutenção considerando que a fase da infância e da adolescência não foi tão generosa com ele como foi comigo.
Durante muito tempo eu tentei realizar o sonho de meu pai e acabei fazendo o curso técnico de eletrotécnica na época, talvez para agradá-lo, talvez para agradar a mim mesmo, talvez para encontrar um rumo na vida, afinal, quase metade do pessoal saia da minha cidade para estudar na capital e cursar a Escola Técnica. O fato é que eu não tinha a mínima vocação para a área técnica, mas isso não invalidou a boa intenção do meu pai de querer o melhor para o filho.
Apesar das inúmeras tentativas, em diferentes universidades, acabei desistindo da ideia de me tornar engenheiro e fiz vestibular para Administração de Empresas. Por um bom tempo, tive que carregar aquele velho estigma de que “se você não serve para engenharia, faça administração mesmo”, pois o importante é ter um curso superior. Havia ainda o fato de que eu precisava sobreviver e não podia depender da família, o que me obrigava a trabalhar de dia e estudar à noite sem liberdade para escolher, mas isso é outra história.
Ao longo de quatro anos seguidos, eu fiz o meu melhor. Mergulhei de corpo e alma num curso que, inicialmente, era ridicularizado, rotulado e tomado sempre como segunda, terceira ou ainda quarta opção. O glamour girava em torno da medicina, da engenharia e do direito e qualquer pai e mãe consciente desejava que o filho optasse por um deles, pois imaginava que assim poderia almejar uma carreira mais promissora e menos sofredora.
Faz exatamente vinte anos que eu concluí o curso de Administração de Empresas. Os quatro anos da faculdade estão entre os melhores da minha vida, sem sombra de dúvida. Aprendi a tratar a administração como arte, religião e ciência, o que me ajudou a abrir os olhos e as portas para uma nova forma de sobrevivência, além do crescimento pessoal e profissional e o conseqüente aproveitamento da minha vocação original.

Leva tempo para descobrir o quanto somos ricos e quanta riqueza somos capazes de produzir com tudo que aprendemos na vida e na escola. Naquela época, apesar do orgulho de ter um curso superior, eu tinha receio de dizer a profissão, me sentia inferiorizado e carregava o hábito infeliz de me comparar o tempo todo com aqueles que, inevitavelmente, pareciam melhores do que eu. Que bobagem de minha parte! Para o nosso próprio bem, o tempo e a experiência se encarregam de corrigir essas coisas.
Vinte anos depois, tenho orgulho de me considerar um administrador de verdade. Fico feliz de ser contratado por empresários de diferentes segmentos para contribuir com o conhecimento e a boa experiência adquirida pelo exercício da profissão. Sinto imensa alegria quando entro na sala de aula e consigo compartilhar conhecimento com alunos engenheiros, médicos, advogados, professores, técnicos, contadores e outras profissões tão nobres e promissoras quanto a minha. Depois de tanto tempo, posso encher a boca e dizer que o esforço não foi em vão. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena, dizia Fernando Pessoa.
Por fim, quero compartilhar um pouco mais da minha experiência com todos os administradores que ajudam a construir um mundo melhor ao abraçar a profissão com todas as suas forças e o seu talento ao mergulhar de cabeça numa área que hoje recebe, de coração aberto, interessados das mais diversas áreas do ensino e do conhecimento, afinal, a administração é onipresente e não se pode mais ignorá-la em qualquer circunstância.

Seja um administrador consciente da sua missão: nunca permita que o brilho das demais profissões ofusque o brilho e a importância da sua profissão; a seriedade do administrador gera prosperidade e perpetua as empresas; o que vale é o sentido de contribuição e realização;

Não seja um administrador medíocre: o mundo corporativo é repleto de profissionais medíocres em todas as áreas do conhecimento; não seja um deles, faça valer o seu diploma; a mediocridade não cabe em nosso vocabulário, portanto, seja um administrador diferente; o que você faz agrega valor ao trabalho?

Administre a si mesmo: quando você tem consciência de onde deseja chegar e não mede esforços para atingir seus objetivos, a realização é uma questão de tempo; não culpe ninguém, não espere nada, faça alguma coisa, de preferência mais do que se espera de você.

Pense nisso e seja um administrador por excelência!

Escrito por Jerônimo Mendes - www.jeronimomendes.com.br

domingo, 5 de setembro de 2010

Chiavenato estreia como colunista e destaca a importância da Administração

O professor Idalberto Chiavenato é um dos brasileiros que mais contribuíram para disseminação dos valores da Administração pelo país


Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

Professor Idalberto Chiavenato

Comemorando o mês em que a Administração completa 45 anos de regulamentação no Brasil, o Portal Administradores anuncia como o mais novo colunista do Portal, o professor Idalberto Chiavenato, umas das principais autoridades na área de Administração de Empresas e Recursos Humanos do país.

Chiavenato é o autor brasileiro que mais vendeu livros sobre Administração. Ao todo, foram 30 best-sellers publicados no Brasil, 17 obras em língua espanhola, além de uma infinidade de artigos em revistas especializadas.

Seus livros são adotados e indicados nas mais renomadas universidades e instituições de ensino superior em Administração pelo Brasil. E sua obra Teoria Geral da Administração é o livro universitário mais vendido da área, alcançando a 7ª edição.

Primeiro artigo

Em seu primeiro artigo publicado no Portal, "45 anos da Administração: mais um ano de vida e muita coisa pela frente", Chiavenato aborda a importância da Administração alcançar essa marca tão considerável em um cenário cheio de dinamismo, mudanças e novas ideias pela frente.

"A Administração está em todos os lugares e em todos os cantos do planeta. Sem ela as organizações em geral e as empresas e empreendimentos em particular não alcançariam suficiente competitividade e sustentabilidade no dinâmico, competitivo e complexo mundo dos negócios de hoje", declara o professor.


Mais sobre Chiavenato

Idalberto Chiavenato é presidente do Instituto Chiavenato e conselheiro do CRA/SP. Ele é reconhecido pela excelência de seus trabalhos em Administração e em Recursos Humanos e pela influência na definição e aplicação dos conceitos administrativos aplicados às organizações bem-sucedidas.

Chiavenato é doutor e mestre em Administração pela City University of Los Angeles-CA, EUA; especialista em Administração de Empresas pela FGV-EAESP; graduado em Filosofia/Pedagogia, com especialização em Psicologia Educacional pela USP e em Direito pela Universidade Mackenzie. Foi professor convidado da EAESP-FGV e de várias universidades no exterior.

Além disso, é consultor, professor e conferencista das principais Universidades de Administração do Brasil, Espanha e América Latina. Recebeu vários prêmios e distinções (como dois títulos de Doutor Honoris Causa por universidades estrangeiras) pela sua contribuição acadêmica.

credito: www.administradores.com.br

Computação em Nuvens "cloud computing": Não é mais futuro.


Essa reportagem é de 2008

Nos próximos anos deveremos ouvir muito os termos “computação em Nuvens “, “cloud computing ” eSaaS – Software-as-a-Service “. O conceito é claro, cada vez mais as informações estarão disponíveis e mais pessoas terão acesso a essas informações, graças à disponibilização de muitos serviços on-line, muitos gratuitamente, e que devem baratear o preço dos computadores, inclusive, aumentando a presença on-line de pequenas empresas e fornecedores de serviços.

O conceito não é novo para quem trabalha com internet, mas ganha cada vez mais destaque com declarações da Google estar trabalhando na sua “computações em Nuvens”. O termo refere-se à possibilidade de utilizarmos computadores menos potentes que podem se conectar à Web e utilizar todas as ferramentas on-line, seguindo o exemplo que o Google propõe com o Google Docs, Gmail e tantas outras aplicações. Assim, o computador seria simplesmente uma plataforma de acesso às aplicações, que estariam em uma grande nuvem – a Internet.
Vale lembrar, que como o termo não é nada novo, já existem vários sites que são praticamente sistemas operacionais on-line, além de muitos serviços que disponibilizam ferramentas fantásticas on-line. Exemplo recente da Adobe, que disponibilizou uma versão on-line do Photoshop.
Jornal da Globo  fez uma reportagem tentando explicar o conceito e, ao visitar a sede do Google em Mountain View tornou-se a primeira equipe de TV sul-americana a conversar com Eric Schmidt – CEO do Google. Na conversa, Eric falou que o Google compra novas empresas na proporção de uma por semana e, ao ser perguntado sobre uma possível aquisição do Yahoo!, respondeu que não há planos de comprar gigantes, mas sim de pequenas empresas que oferecem serviços “revolucionários”.
Eric também “alfinetou” a Microsoft, falando que não tem medo da empresa de Bill Gates e que a empresa deve sofrer com a concorrência da “computação em Nuvens” que deve crescer nos próximos anos e ir totalmente contra o conceito aplicado até hoje pela Microsoft. Segundo ele, o futuro está na internet, daí o interesse da Microsoft adquirir o Yahoo!.
Eric completou que o Google está trabalhando para esta “computação em nuvens”, mostrando que a empresa tem interesse em disponibilizar cada vez mais informações e torná-las cada vez mais acessíveis, seguindo o lema da empresa e, lógico, ganhando mercado e fazendo dinheiro com este público sedento por informações.
Essa é de 2010

O que é Computação em Nuvens?


A computação nas nuvens, em inglês chamada de “cloud computing”, é uma tendência na internet do futuro. Mas você sabe o que significa essa expressão?

Acredita-se que no futuro ninguém mais precisará instalar nenhum software em seu computador para desempenhar qualquer tipo de tarefa, desde edição de imagens e vídeos até a utilização de programas de escritório (Office), pois tudo isso será acessível através da internet.

Estes são os chamados serviços online. Ou seja, você simplesmente cria uma conta no site, utiliza o aplicativo online e pode salvar todo o trabalho que for feito para acessar depois de qualquer lugar. É justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à internet.

O Google é uma empresa que acredita muito de que isso já está se tornando realidade, pois já traz uma porção de aplicativos que rodam diretamente em seu navegador. Dentre os mais famosos serviços do Google podemos citar:

• GMail e Google Talk: o GMail em si já pode ser considerado um cliente de email, pois traz uma porção de funções para organizar não só emails, mas também os arquivos que são recebidos junto com ele. Também possui filtros de mensagens e incorpora o seu mensageiro oficial, chamado Google Talk.

• Google Maps: é o parente mais próximo e simples do Google Earth. Através dele você também pode navegar para qualquer lugar do mundo digitando uma referência. Além disso, permite que você crie trajetos para andar de carro pela sua cidade partindo de um ponto e tendo uma certa localização como destino.
• Google Docs: com uma porção de ferramentas no estilo Office, você pode acessar um ótimo processador de textos (como o Word), uma ferramenta para planilhas (como o Excel) e até mesmo criar e visualizar apresentações de slides (como o PowerPoint).

Google Docs.
• iGoogle: mesmo que o nome tenha uma estranha semelhança com produtos da Apple, o iGoogle não tem nenhuma relação com a empresa de Steve Jobs. Na verdade é um site que reúne os principais serviços que o Google já oferece para um acesso fácil e rápido (como se fosse um desktop). Você pode, por exemplo, incorporar o Google Agenda, o GMail, o Google Notícias e o YouTube em sua página, todos ao mesmo tempo, com um resumo de novas atualizações. Uma ótima idéia, não é?

Estes são apenas os exemplos mais simples do Google, que a cada dia surpreende a todos com seus novos serviços online. Entretanto, há uma variedade realmente enorme de tipos de aplicativos que já estão nas nuvens, incluindo desktops inteiros, que também têm seus aplicativos, como se fosse um sistema operacional inteiro online. Assim, você envia seus arquivos para estes sistemas online e pode acessá-los a partir dele mesmo.
E é devido ao grande interesse e investimento do Google em relação à computação nas nuvens que começamos a pensar: quando será que o Google criará seu sistema operacional online, juntando todas as ferramentas que temos em Windows, Macs e Linux em um lugar só, ou melhor, nas nuvens?