terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Netiqueta" - A ética nas redes sociais da internet.


Para que serve a "Netiqueta" ?

Mesmo antes das cidades e das sociedades urbanas como as conhecemos hoje, já existiam normas que guiavam a boa convivência entre os seres humanos. Sem um acordo sobre regras básicas de convivência, não seriam possíveis a civilização e as cidades.
Com muito esforço de várias gerações, o Brasil é hoje um Estado democrático de Direito, no qual todos os cidadãos têm garantidos pela Constituição os Direitos Humanos fundamentais. Sabemos que a Constituição no papel é uma base fundamental da democracia, mas é preciso praticar e exigir o cumprimento progressivo de tudo o que está previsto como direito.
Na prática, depende de cada um de nós sermos educados para respeitar uns aos outros e estabelecer relações sociais pacíficas. Na Internet, não pode ser diferente. Se não fizermos esforço para ter uma convivência legal, ela pode se tornar um lugar demasiamente perigoso ou desagradável.
O que chamamos de Netiqueta nada mais é que o conjunto de normas de conduta usadas no cotidiano para conduzir melhor as relações humanas na Internet, tendo em vista o respeito aos direitos e aos deveres de cada um com suas diferenças. Não confunda Netiqueta com aquelas regras de boas maneiras para ser mais chique ou esnobe. Estas têm apenas como objetivo fazer alguém parecer mais rico ou mais importante do que as outras pessoas, e isso não é legal.
Netiqueta é para quem deseja que a Internet continue sendo um lugar legal para encontrar pessoas, trocar idéias, músicas e vídeos com o mínimo de violência e perigo. Temos desenvolvido nossas relações sociais no ambiente da Internet, por isso são necessárias outras regras de convívio e de comunicação para assegurar a boa convivência na rede, esse é o objetivo da "Netiqueta".

Seja educado e cordial também na Internet

Como a Internet e a comunicação dentro do ambiente virtual ainda são fatos relativamente novos, as regras de comportamento estão sendo construídas aos poucos por todos os internautas. Mesmo assim, já podemos arriscar a fazer uma lista de normas básicas no ambiente virtual que já valem para muitos internautas que conversam por Chat, E-mail ou Comunicador Instantâneo.
Abaixo algumas sugestões de netiquetas que podem contribuir para o uso educado e seguro da Internet:
  • Cumprimente as pessoas com as quais vai conversar. Nunca é demais um Bom dia;
  • Utilize poucos emoticons, tanto em salas de bate-papo quanto nos e-mails. Eles são úteis para expressar emoções e dar uma idéia de expressão facial e tom de voz; entretanto, podem poluir e dificultar a comunicação;
  • Evite utilizar letras maiúsculas para expressar sentimentos, conversar ou passar e-mails: letras maiúsculas no ambiente virtual significam falar alto ou gritar com o correspondente e isso pode ser mal interpretado;
  • Evite gírias pesadas e palavrões;
  • Evite mensagem pública e recados: se você precisa se dirigir à determinada pessoa, faça isso diretamente na conta de e-mail pessoal dela;
  • Evite encaminhar e-mails para todos os contatos. Nunca pratique spam;
  • Não abra e-mail de desconhecidos, estes podem conter vírus que, além de prejudicar seu equipamento, podem roubar senhas pessoais e causar grande prejuízo;
  • Não deixe ninguém esperando por resposta em chats. É sempre legal ser educado e atencioso;
  • Se quiser interromper a conversa, avise e se despeça antes de desligar;
  • Não envie aquilo que você não gostaria de receber;
  • Sempre informe o assunto da mensagem de forma clara e específica, no caso dos e-mails;
  • Faça a verificação gramatical e ortográfica de seu texto. É desagradável receber mensagens cheias de erros ou sem pontuação correta;
  • Não envie mensagens com exagero de caracteres de deslocamento de texto, no lado esquerdo (>). Isto torna a leitura difícil, e cada vez que um usuário re-envia ou responde um e-mail, o texto vai sendo deslocado, provocando um acúmulo de caracteres simbolizados por ">".
  • Evite enviar arquivos grandes sem prévio conhecimento do correspondente. Isso pode levá-lo a exceder o espaço disponível da conta, dificultando o recebimento de outros e-mails;
  • Nunca encaminhe e-mails com a listagem de remetentes anteriores. Além de ser desagradável, os e-mails podem parar nas mãos mal intencionadas. Por isso, envie seus e-mails com CCO (Com Cópia Oculta), assim nenhum endereço fica aparente. Pense bem: você distribui na rua sua caderneta de contatos telefônicos? Por que fará com seus contatos de email?;
  • Não passe adiante correntes, simpatias e boatos. Use seu senso crítico, não acredite em tudo que você recebe via e-mail, delete;
  • Em sites de relacionamento (como Orkut, MySpace, Facebook, Hi5, entre outros), não divulgue seus dados pessoais, pois o mais inocente dos dados (e-mail pessoal, escola em que estuda, lugares que freqüenta) pode servir como base de investigação para pessoas mal intencionadas descobrirem dados mais importantes e utilizá-los em chantagens para te prejudicar;
  • Quando criar um blog ou um site, preze pela acessibilidade de todos usuários da Internet. Existem recursos que, quando implementados, proporcionam a navegação para mais internautas, promovendo a inclusão digital
    .

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O Planejamento

Conceito: O planejamento é uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos.

Colocando em prática: A temática do planejamento, para a maioria das pessoas ou empresas, não costuma ser uma das atividades mais agradáveis ou de maior interesse, em parte, por uma razão muito simples: costuma-se confundir “planejamento” com “predição do futuro”. Some-se a isso o fato de que quando chegamos ao final de mais um ano e olhamos tudo aquilo que foi planejado no início, em geral, prevalece a sensação de desprazer, pois se observa que muito do que foi planejado não se concretizou. Daí porque é comum iniciarmos os preparativos para o planejamento do ano seguinte com a sensação de descrédito e de pouca importância. Ora, convenhamos, se planejamento fosse a capacidade de prever ou predizer o futuro, não tenham dúvidas que as empresas não exitariam em investir boa parte dos seus lucros, na contratação de videntes, ao invés de consultorias, por exemplo. Por outro lado, e sob um aparente paradoxo, ainda que não intencionalmente, planejar é algo que faz parte do nosso cotidiano, de um modo mais intenso do que talvez possamos imaginar. Basta encostarmos a cabeça no travesseiro que tão logo começaremos a pensar no que iremos fazer no dia seguinte, ainda que para alguns isso não passe de poucos minutos e, para outros, questão de horas. Bem verdade, diga-se, costumamos voltar nossas atenções para o planejamento das ações de curtíssimo prazo. Em contrapartida, muito pouca energia é direcionada para o planejamento das nossas ações de médio e de longo prazos... Em geral, os nossos projetos de longo prazo costumam ser expressos (ou “planejados”), por exemplo, quando estamos insatisfeitos com algo e compartilhamos essas nossas insatisfações ou mesmo os nossos sonhos com os colegas de trabalho naqueles produtivos e relaxantes minutinhos do cafezinho no meio do expediente. Daí, então, comentários do tipo “- Se nos próximos 2 anos não melhorarmos os nossos sistemas computacionais, provavelmente não estaremos mais aqui pra contar história!”; “- No ano que vem, pretendo viajar com a minha família para a Europa!”; “- Não vejo a hora de chegar a minha aposentadoria e poder dedicar-me àquilo que realmente me dá prazer!”etc. Conforme acima, estamos planejando o tempo todo. Entretanto, em geral deixamos de lado ou abdicamos de planejar o nosso futuro no médio e longo prazos, pois esse tipo de planejamento requer que venhamos a refletir e a nos debruçar com maior profundidade sobre questões que, em certo sentido, podem nos causar algum tipo de desconforto. As principais delas e que devem ser prontamente respondidas, pois são norteadoras de qualquer planejamento são: Qual é mesmo a missão da minha vida? Aonde mesmo eu quero estar daqui a 3, 5 ou 10 anos? Certamente, um bom planejamento não se limita a estes dois tipos de perguntas, mas destaco estas duas pois, ao meu ver, são as de maior relevância para num bom e eficaz planejamento. Neste ponto, ressalto mais uma vez e desmistifico a idéia que planejamento seja sinônimo de predição do futuro. Não é! Antes de tudo, é pensar sobre o futuro e, sobretudo, traçar um caminho para ele, a fim de que aquilo que foi planejado não seja uma mera obra de ficção, "coisa para inglês ver”. Que aquilo que verdadeiramente queremos para as nossas vidas possa se concretizar. Para tanto, não vou discorrer sobre qual (is) a (s) melhor (es) metodologia (s) para se fazer um bom planejamento. Há muitos modos para isso e não há consenso sobre o assunto. Contudo, preocupo-me, porém, com o que se deve fazer após a elaboração de um bom planejamento. É certo que ideal seria se tudo o que planejássemos viesse a acontecer conforme o roteiro traçado. Mero devaneio... A realidade e as intempéries do dia-a-dia estão aí não para fazer ruir, por sadismo, aquilo que planejamos, mas para, fundamentalmente, (1) por à prova e questionar se aquilo que estamos fazendo é realmente aquilo que queremos e devemos fazer, e (2) para fazer com que adaptemos e sejamos flexíveis com o nosso planejamento, pois as condicionantes externas são muitas e nos fogem ao controle. Se se sabe com clareza o que de fato queremos e onde queremos chegar, tudo mais é e será perfeitamente passível de mudanças sem que isto venha a representar perda de foco ou qualquer coisa do tipo. Portanto, parafraseando Fernando Pessoa, planejar é preciso. Ou seja, num primeiro sentido, planejar é algo necessário. Não podemos deixar que a vida ou alguém nos conduza, nos final, teremos apenas boas desculpas para nós mesmos por eventuais fracassos. Num segundo sentido, planejar é algo que requer precisão, definição do que se quer de fato e aonde se quer chegar e como fazê-lo. O certo é que planejar é uma atividade que não pode ser deixada de lado dada a sua importância, pois se constitui num momento em que paramos realmente para pensar e organizar as nossas ações com vistas à construção de um futuro e um mundo cada vez melhor de ser vivido.
por Adriano Cesar


adaptado de: www.administradores.com.br

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vencendo as adversidades

Esta cena do filme Rocky é uma grande lição de vida, e retrata que ao longo da estrada teremos muitos obstáculos. E um administrador tem que saber que nem tudo funcionará da forma que PLANEJAMOS, com isso, temos que sair do epicentro do problema, reORGANIZAR analizando atentamente uma forma de DIRIGIR e  restabelecer o CONTROLE..

ADMINISTRAÇÃO



Como disse sabiamente o professor Fábio Brandão da Unigranrio, em uma de minhas aulas:
"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotados por eles é opcional"

 

Princípios para um bom administrador

  • Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas; 
  • Saber decidir e solucionar problemas;
  • Saber lidar com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter cooperação e solucionar conflitos.
  • Ter uma visão sistêmica e global da estrutura da organização;
  • Ser proativo, ousado e criativo;
  •  Ser um bom líder;
  •  Gerir com responsabilidade e profissionalismo.
    ter visão de futuro

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O que todo administrador precisa saber


Este é o Símbolo do Sistema CFA/CRAs. Deverá ser usado nas suas várias versões, em toda a comunicação visual dos Conselhos Federal e Regionais de Administração. O Símbolo é composto de um emblema que representa a profissão de Administrador.

O Conselho Federal de Administração promoveu em 1979 um concurso nacional para a escolha de um símbolo que o representasse. Para tanto, foram convidados personalidades relacionadas às artes gráficas, como o industrial José E. Mindlin, o especialista em heráldica Adm. Rui Vieira da Cunha, o grafista Adm. Zélio Alves Pinto, o arquiteto Alexandre Wollner, além dos Presidentes dos Conselhos Regionais de Administração do Rio de Janeiro e de São Paulo, Adm. Antônio José de Pinho e Adm. Roberto Carvalho Cardoso, e do Conselheiro Federal Arlindo BragaSenna, para compor um corpo de jurados que deveriam julgar e escolher o Símbolo da Profissão do Administrador.

O concurso recebeu trezentas e nove sugestões, vindas de quase todos os Estados brasileiros. Estes trabalhos foram analisados por sete membros do júri e teve como primeiro resultado a seleção de 40 (quarenta) trabalhos para serem escolhidos na segunda fase de julgamento. No dia 9 de abril de 1980, em Brasília/DF, foram selecionados 10 (dez) trabalhos para uma segunda fase de julgamento. A escolha final, dificílima, devido às linguagens gráficas distintas e oriundas das diversas regiões do país, finalmente legitimou o símbolo já bastante conhecido, que representa em todo o território nacional a profissão do Administrador. O trabalho escolhido foi apresentado por um grupo de Curitiba, denominado "Oficina de Criação".Para adquirir informações detalhadas sobre o significado, as principais aplicações e o diagrama básico para elaboração do símbolo do Administrador, adquira o Manual de Identidade Visual da Profissão de Administrador, enviando um e-mail para marketing@cfa.org.br.

O símbolo escolhido para identificar a profissão do Administrador tem a seguinte explicação pelos seus autores:"A forma aparece como intermediário entre o espírito e a matéria".

Para Goethe o que está dentro (idéia), está também fora (forma).

Justificativa

O quadrado é o ponto para atingir o símbolo, uma condensação expressiva e precisa correspondente ao (intensivo/qualitativo), por contraposição ao (extensivo/quantitativo).

O Quadro Como Ponto de Partida

Uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco.

Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão.


Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos:*organizar* dispor para funcionar reunir *arbitra * relatar * planejar * dirigir * encaminhar os diferentes aspectos de uma questão / para um objetivo comum. O quadrado é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, é sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice, (a proposição escolhida). As flechas indicam um caminho, uma meta. A parte de uma premissa, de um princípio de ação (o centro). Considerando o ser humano um elemento pluralista, para atingir estes objetivos, através dos elementos propostos, as flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade; para atingir o mundo das idéias/para obter o supra sumo, chegando a uma meta comum, através de uma exposição prévia de fundamentos, partindo das razões de um parecer. (movimentação) interna das flechas.

O Símbolo da Administração

O Símbolo escolhido para identificar a profissão do administrador tem a seguinte explicação justificada pelos seus autores:

* O quadro como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão.

* "Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar, relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para o objetivo comum".

* "O quadro é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice (a posição escolhida)".


*"As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro)".


* "As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade (...) as laterais, as metas a serem atingidas".


Habilidades do Administrador


■Habilidades Técnicas: Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas. Saber decidir e solucionar problemas.

■Habilidades Humanas: Saber lidar com pessoas, comunicando-se eficientemente, negociando, conduzindo mudanças, obtendo cooperação e solucionando conflitos.

■Habilidades Conceituais: Ter Visão sistêmica.

Atitudes do Administrador



Proativo, ousado, criativo, bom exemplo, cumpridor das promessas, saber utilizar seus princípios, ser cooperativo e ser um bom líder ajudando os funcionarios para que eles possam crescer junto com a empresa.




Dia do Administrador

Nove de setembro é o "Dia Nacional do Administrador", por ser a data de assinatura da Lei nº 4769, de 9 de setembro de 1965, que criou a profissão de Administrador. O dia do Administrador foi instituído pela Resolução CFA nº 65/68, de 09/12/68.

Juramento do Administrador

"Prometo dignificar minha profissão, consciente de minhas responsabilidades legais, observar o Código de Ética, objetivando o aperfeiçoamento da Ciência da Administração, o desenvolvimento das Instituições e a grandeza do homem e da pátria". O juramento foi oficializado pela RN CFA nº 201, de 19/12/97

Oração do Administrador

"Senhor, diante das organizações devo ter CONSCIÊNCIA de minhas responsabilidades como ADMINISTRADOR. Reconheço minhas limitações, mas, humildemente, junto com meus companheiros de trabalho busco o consenso para alcançar a SOLUÇÃO e tornar o trabalho menos penoso e mais produtivo; Senhor, despido do egoísmo, quero crescer, fazendo crescer, também, os que me cercam e que são a razão de minha escolha profissional; Senhor, ADMINISTRE o meu coração para que ele siga o caminho do bem, pois, a mim caberá realizar obras sadias para tornar as organizações cada vez melhores e mais humanas."

Adm. Rui Ribeiro de Araújo CRA/DF nº 2285

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Reinventar-se é preciso

Confira alguns cases de empresas que através de uma reorganização conseguiram sucesso em seus negócios
Por Eduardo Pocetti, www.administradores.com.br

Ter a coragem de se reinventar não é para qualquer um. A simples ideia de mudar radicalmente o ramo de atuação, ou de operar uma profunda transformação nos métodos de uma empresa, pode assustar até o mais arrojado dos investidores. Ainda assim, há aqueles que ousam – e suas histórias de sucesso são inspiradoras.


Quem vai ao cinema e se diverte com desenhos animados como Toy Story e Wall-e talvez nem imagine que, quando começou, a Pixar nem sonhava ser um estúdio de animação. Comprada por Steve Jobs (o todo-poderoso co-fundador da Apple) em 1986, por apenas 5 milhões de dólares, o negócio da Pixar era desenvolver hardware: seu carro-chefe era o Pixar Image Computer.

Apesar de conquistar um importante cliente – a Walt Disney Pictures –, a máquina não fazia grande sucesso. Para tentar alavancar as vendas, um dos funcionários da empresas, John Lasseter, produzia curtas animados que procuravam mostrar o potencial do aparelho. Além disso, a Pixar entrou para o ramo de softwares em parceria com a Walt Disney, desenvolvendo o CAPS, programa de colorização de animações tradicionais.

Em 1991, a Pixar assinou um contrato de 26 milhões de dólares com a Disney, pelo qual se comprometia a realizar três longas animados. O primeiro foi Toy Story, lançado em 1995.

O sucesso estrondoso da animação fez a empresa mudar de vez seu ramo de atuação. Os projetos de hardware foram definitivamente substituídos pela missão de fazer longas animados inovadores. Em 2006, a Disney comprou a Pixar por 7,4 bilhões de dólares, e Jobs se tornou o maior acionista individual da gigante de entretenimento.


Hewlet-Packard


Outra empresa que se reinventou para melhor foi a Hewlet-Packard. Fundada em 1939 por Bill Hewlett e Dave Packard, dois estudantes da Universidade Stanford, a empresa teve um investimento inicial de 538 dólares – o suficiente para montar, numa garagem, o oscilador de áudio que foi o primeiro produto da marca. Na década de 50, os contadores de frequência da HP responderam pelo faturamento de bilhões de dólares.


A primeira revolução aconteceu em 1968, com o lançamento da HP 9100A, uma calculadora de mesa que permitia armazenar programas em cartões magnéticos e efetuar complexos cálculos científicos. Em 1972, mais uma inovação marcante chacoalhou o mercado: nascia a primeira calculadora de mão da marca.


Em 1980, a HP tornou a se reinventar e colocou no mercado seu primeiro computador pessoal, o HP-85, e a primeira impressora a laser. Com as inovações acontecendo em ritmo cada vez mais acelerado, a empresa acompanhou cada nova demanda de mercado sem medo de ousar. Em 2002, fundiu-se com a Compaq, o que lhe permitiu agregar uma equipe especializada em soluções computacionais.


Exemplos não faltam



A exemplo dessas duas multinacionais, muitas outras empresas expandem ou simplesmente mudam de área conforme o mercado evolui. No Brasil, temos casos bem-sucedidos de mudanças de foco, de abordagem do público e também de linhas de produtos, que permitiram a companhias aparentemente falidas se reerguerem mais fortes do que nunca. Afinal, progredir e mudar são atitudes infinitamente mais inteligentes do que estacionar no tempo e tornar-se obsoleto. Numa época de grandes e rápidas transformações, reinventar-se é preciso – e o empresário de hoje pode e deve estar atento a essa necessidade.


Eduardo Pocetti - CEO da BDO, quinta maior rede do mundo em auditoria, tributos e advisory services.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Práticas de organização no trabalho


Ter um ambiente de trabalho organizado é fundamental para executar as tarefas do dia-a-dia de forma tranquila e planejada. Por mais simples que o assunto organização possa parecer, na realidade é um grande desafio dentro de uma empresa fazer com que os seus funcionários utilizem métodos e ferramentas para gerenciar suas atividades, pesquisas recentes realizadas pela empresa TriadPS - especialista em gestão de tempo - mostram que um executivo gasta em média 2 horas por dia localizando informações, isso é muito tempo e pode ser ainda pior quantas vezes você já esqueceu alguma coisa porque não tinha anotado em algum lugar, ou ainda quantas vezes usou o pesquisar do Windows para localizar um arquivo que você não lembra onde estava?


E como fazer para ter um ambiente organizado?
Primeiro passo é dividir a sua organização em três etapas: físico, lógico e conhecimento.

Físico: tudo que pode ser tocado, seus papéis, relatórios, agenda, anotações, entre outros.
A forma de organizar o seu conhecimento físico é bem particular, indico utilizar a metodologia 5S's para classificar conforme a utilização:
O que é usado toda a hora: mantenha perto de você.
O que é usado todo o dia: deixe em um local de fácil acesso.
O que tem baixa frequência de uso: coloque em uma gaveta ou armário.
O que não uso mais: jogue fora ou coloque em um arquivo morto.

Lógico: consiste em organizar de forma lógica os seus arquivos digitais, fazer com que fique fácil encontrar qualquer informação, bem como salvar suas cópias de segurança e restaurá-los rapidamente em outro computador sem riscos de perder a estrutura dos seus arquivos.

Metodologia: crie uma hierarquia padronizada, separe por itens e subitens conforme a sua hierarquia, exemplo:
01.Corporativo
 01.1.Nome da empresa
  01.1.1.RH
   01.1.1.1.Relatórios
    01.1.1.2.Projetos
  01.1.2.Marketing

Utilize também "mapas" para identificar sua estrutura, faça a sua taxonomia pessoal, dessa forma encontrará seus arquivos facilmente a qualquer momento.

Pode parecer complicado, mas garanto que não é!! Em um primeiro momento você ficará assustado com o número de divisões e categorias que os seus arquivos estarão separados e terá a nítida impressão que levará mais tempo para localizar os arquivos, ai é que entra em cena um recurso que hoje em dia é pouco utilizado: a criação de atalhos!

Através dos atalhos você poderá acessar rapidamente as pastas mais utilizadas, exemplo: dentro de "Meus documentos" você terá um atalho que acessa a pasta "RH" outra que acessa direto os "Projetos".

Exemplo de taxonomia: 

Conhecimento: Como recebemos muito conteúdo virtual, diversos e-mails, informativos, livros digitais, revistas, entre outros, o excesso de informação ao invés de ajudar poderá até atrapalhar nossas atividades.

Existem formas fáceis de organizar esse conhecimento:
Artigos, livros virtuais, dicas, comprovantes de pagamento
Utilize a sua estrutura lógica e crie pastas específicas para esses itens

Notícias, informativos e newsletters
Utilize um leitor de Feed para receber essas informações de forma centralizada onde será possível classifica-los por categorias.
Feed é um formato de dados usado em formas de comunicação com conteúdo atualizado frequentemente, como sites de notícias ou blogs.

Recomendo o Google Reader (http://www.google.com/reader), ferramenta simples, gratuita e de fácil configuração.

Favoritos
Para quem utiliza os favoritos do navegador, recomendo utilizar algum aplicativo que faça a sincronização dos seus favoritos em vários computadores, dessa forma, você poderá ter os seus favoritos no computador da empresa e no seu computador pessoal sem a necessidade de ficar criando manualmente.

Recomendo a ferramenta gratuita Xmarks (http://www.xmarks.com/)

E-mails
Gerenciar e classificar os seus e-mails de forma correta é essencial para maximizar a sua produtividade, uma boa gestão é composta basicamente por três etapas: capturar, classificar e recuperar.

Capturar: quando os seus e-mails são recebidos
Classificar: momento em que você deverá decidir o que fazer
Enviar a lixeira – se não tiver utilidade
Guardar – em uma pasta específica conforme sua utilidade
Agir – momento de definir prioridade, responda na hora ou agende a tarefa para ser executada em um determinado momento.
Recuperar: nesse momento vem a importância de você ter classificado e guardado o e-mail em um local correto, quanto melhor for a classificação, mais rápido poderá recuperar o e-mail.

Tarefas
Outro item fundamental para o bom andamento das atividades é ter algum método para prioriza-las e ter uma ferramenta onde você possa registrar o que precisa ser feito.

Método: eu utilizo a metodologia criada pelo especialista em gestão de tempo Christiam Barbosa da TriadPS, onde as tarefas são classificadas como urgente, importante ou circunstanciais, as urgências precisam ser executadas na hora ou o mais rápido possível, já as importantes podem ser agendadas, nesse caso defina uma data para executá-las e se gerencie para não ultrapassar o prazo e transformar essa tarefa importante em uma tarefa urgente.

Ferramenta: local onde você registrará sua atividade, o tipo de ferramenta não importa, pode ser papel, agenda eletrônica, etc, mas você precisa ter um local onde você possa conferir rapidamente todas as suas atividades e definir seus prazos.

Recomendo a ferramenta paga Neotriad (http://www.neotriad.com.br)

Essas foram dicas simples e práticas para ser utilizado no dia-a-dia, espero ter ajudado a despertar o senso de organização em todos vocês, como toda metodologia o sucesso dependerá de você, do tempo em que você aplicar.

Por: Eder Silveira
eder.silveira@webexata.com.br
http://twitter.com/SilveiraEder