sexta-feira, 30 de março de 2012

Como a liderança deve tratar os profissionais transferidos dentro da mesma empresa?

Para especialistas, o líder deve identificar o potencial do funcionário e não avaliá-lo por conta da posição anterior.

Dentro de uma mesma empresa, as pessoas podem mudar de posições, de cargos e de áreas. Essa troca pode ser muito positiva, com o profissional desempenhando muito melhor o trabalho. Mas, do lado do líder, como receber um profissional transferido?

Com frequência, um profissional que não se adaptou a uma determinada área tenta pleitear uma nova posição, na mesma empresa. O líder que o recebe tem de “encará-lo sem qualquer tipo de preconceito”, diz a consultora em transição de carreira, Telma Guido.

Identifique o potencial
Muitas vezes, os funcionários têm habilidades técnicas, competências e potencial, mas, por não se adaptarem à área em que foram alocados, acabam não tendo um desempenho satisfatório. Em um processo de transição para outro setor, o novo líder tem de tentar identificar esse potencial e, ao trazê-lo para a nova equipe, deve tratá-lo como um novo funcionário.

Ou seja, deve olhar do momento presente para adiante, esquecendo o passado. Se ele se deixa influenciar pelo desempenho anterior, ele pode acabar impedindo que o funcionário mostre um bom trabalho. “Ele vai encostar o funcionário e fazer com que a situação para o funcionário fique ruim novamente”, diz o diretor-geral da empresa de coaching Elevartis, Guilherme Rego.

“Não se deve julgar que ele não atenderá às expectativas da nova área”, concorda Telma. Na prática, se a pessoa já vem com um estigma, o próprio líder incorpora isso e acaba não dando oportunidade para que ele mostre um bom trabalho. Telma lembra que mudar de área é muito comum nas empresas, sobretudo com profissionais mais jovens, que ainda estão no início de suas carreiras.

A função do líder é identificar o potencial do candidato e não se ater ao desempenho passado e ficar julgando. As empresas de grande porte, inclusive, têm interesse em aproveitar as pessoas da própria organização, pois entendem que a questão da adaptação à área e ao setor é muito importante para o desempenho.

Criando um ambiente motivador
O líder também deve tentar entender por que ocorria a desmotivação na área anterior e criar um ambiente em que o profissional se sinta motivado. “Os líderes que conseguem criar uma situação que motive os profissionais são os que terão sucesso”, afirma Guilherme.

Há casos também em que as transferências entre áreas são baseadas em questões políticas. Telma explica que, mesmo nesse caso, não se deve julgar, mas, sim, tentar aproveitar da melhor forma possível o que o candidato tem a oferecer. Muitas empresas têm política forte de retenção de funcionários, preferindo sempre mudar o profissional de área a demiti-lo. O líder, portanto, deve aproveitar essa situação e não destruir a oportunidade do profissional.

Fonte: www.administradores.com.br

sexta-feira, 2 de março de 2012

Por que você quer trabalhar aqui? Veja como responder tal questão.

Falar que está interessado em melhora salarial não é bem-visto, bem como falar mal da antiga empresa, informam especialistas.

Em uma entrevista de emprego, uma das perguntas que mais incomoda os candidatos é a que se refere aos motivos que a pessoa tem para querer trabalhar na empresa. Falar que está interessado em melhora salarial não é bem-visto, então, o que responder nesta situação?
De acordo com a consultora de RH (Recursos Humanos) da Catho Online, Daniella Correa, ao responder a pergunta, é importante que o candidato cite os objetivos no futuro emprego, lembrando-se de incluir itens como desafio, desenvolvimento profissional e envolvimento.
Além disso, explica, o profissional deve contar os benefícios que pretende trazer e como pode, com seu desempenho, colaborar para que a empresa atinja resultados positivos, deixando claro que ele pretende contribuir efetivamente para o crescimento da organização.
O que as empresas querem saber?
De modo geral, segundo explica o headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Rômulo Machado, ao questionar o candidato sobre os motivos que o levam a querer trabalhar na empresa, o recrutado quer saber, além da motivação, se a pessoa está engajada no projeto e se ela se encaixa com os valores da empresa.

No mais, acrescenta Daniella, as empresas querem saber se o candidato possui as competências desejadas para o cargo pretendido e se possui perfil para trazer os resultados que a companhia espera.
O que não dizer?
Além de não mencionar uma motivação impulsionada exclusivamente pelo desejo de crescimento salarial, os especialistas advertem que falar mal da empresa anterior para justificar o desejo de querer trabalhar na companhia também não é prudente.

Desta forma, o ideal é focar apenas nos pontos positivos e na própria qualificação, que podem contribuir com a empresa.
Por fim, aconselha Rômulo, antes de participar de um processo seletivo, os profissionais devem se informar sobre a empresa, ver qual a missão, valores e concorrentes, pois, segundo ele, a atitude ajuda não só a responder tal pergunta, como faz com que o candidato se sinta mais seguro na hora da entrevista.
Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 1 de março de 2012

Ranking: as 10 companhias mais inovadoras do mundo e do Brasil

A grande novidade foi o inusitado sétimo lugar concedido ao movimento Occupy
O ranking de inovação da revista norte-americana Fast Company divulgado nesta quinta-feira (16) não traz grandes surpresas, pelo menos nos três primeiros lugares. A Apple lidera, o Facebook aparece na segunda posição e o Google vem logo atrás. A grande novidade da lista está na sétima posição, concedida ao movimento Ocupe, que começou em Wall Street e se espalhou pelo mundo, juntamente com os rebeles da Primavera Árabe e os Indignados da Europa.
"Disruptivo. Democrático. Transparente. Know-how tecnológico. Design inteligente. Local e global. Valores definidos. O Occupy é espiritualmente semelhante às empresas inovadoras que elogiamos nesta lista", diz o texto da Fast Company que justifica a inclusão do movimento no ranking.
Entre as empresas brasileiras, a mais bem colocada no ranking mundial foi a Bug Agentes Biológicos (33ª), que utiliza vespas no controle de pragas que atacam plantações dois dos principais produtos agrícolas do país, soja e cana-de-açúcar. A Boo-box (45ª), apostou nas mídias sociais como plataforma de publicidade e hoje domina parte significante do mercado online nacional.
Além da lista geral, que apresenta 50 empresas do mundo todo, a Fast Company elencou companhias por temas e por mercados específicos, que neste ano privilegiou os mercados emergentes, com rankings exclusivos de Brasil, Índia e China.
Veja abaixo as 10 empresas eleitas como mais inovadoras do mundo e do Brasil: