segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Como escolher o nome da sua empresa PEGN

Marcelo Cherto, presidente do Grupo Cherto e consultor de empresas, conversa com o empresário Danny Guimarães sobre como escolher um bom nome para o empreendimento

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Quantos Passes o time branco troca?



Se você acertou, parabéns!

Mais a lição é: Algo diferente aconteceu?

Cuidado! Esteja focado, mais atentem as oportunidades, elas passam a todo momento e as vezes por nos focar demais não vemos ela passar. Esteja atento as mudanças. Um bom empreendedor, enxerga as oportunidades sem perder o foco.

Se viram, comente!

Comunicar é preciso



Por Marcio Mussarela - http://vocesa.abril.com.br/blog/marcio-mussarela/ @marciomussarela

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O que querem as pessoas?

Tá frio demais, tá calor demais, tá chovendo demais, ai não chove, esse carro não anda nada, esse carro voa, ninguem me liga, não param de me ligar, estamos sem trabalho, caramba como vou dar conta de tanto trabalho...ai ai ai que dor no peito. Não deve ser nada!
É do ser humano, nunca valorizamos o que temos, aliás isso que move o progresso, ele existe por essa insaciável sede de ter mais, e não nos conformar, com isso, fazemos carros mais velozes e com cambio automático, construimos prédios mais altos com elevador com voz sensual (8º andarrrr) e musiquinha no fundo e cada dia queremos mudar.
Sou a favor do progresso, quando me remete ao sucesso.
Mas as vezes o sucesso é confundido, nem sempre o meu sucesso é o teu sucesso, e é nisso que pecamos, queremos pescar e ainda nem temos o anzol.
Por isso planeje e execute, sem pular etapas.

Ah! O ano esta acabando, já se planejou para 2011?

por Lourival JR

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

XIV Semana Internacional de Empreendedores

Esta semana participei da semana global do empreendedorismo com o tema: O caminho da sustentabilidade. Foi muito enriquecedor no sentido intelectual, e o assunto é um dos mais falados do momento. Mais na verdade o que é na prática a sustentabilidade?
Cada vez mais me vem a cabeça, o quanto a educação é importante para  praticar sustentabilidade, levamos anos para chegar a um nível de progresso, e agora ouvimos que não devemos andar de carro, pois lançamos monóxido de Carbono, agravando o efeito estufa, não devemos ter sacolas plásticas, pois ela leva milhões de anos para se deteriorar. E ficam culpando aos consumidores, pela falta de atitude, responsabilidade e planejamento que vem de gerações em gerações afetando nosso planeta.
Bem, o problema já está aí, ficou visível, saiu dos estudos científicos ignorados por chefes de estado, e conseguimos ver os alarmantes problemas de aquecimento, gelo pingando em todos os canais, enchentes e tempestades.
Agora que entra a educação, não falo da educação de aprender a ler e escrever somente, e sim habituar-se a ter práticas, que seriam como escovar os dentes de manhã.
Com a era digital em que vivemos, coloque lá quem tem orkut, não só: "eu odeio acordar cedo" mais também "Eu pratico sustentabilidade", fazer campanhas no Facebook, criticar no twitter, e muito importante "PRATICAR". Como disse o filósofo e pensador alemão Albert Schweitzer: "Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.".
Aí que entra a questão da INOVAÇÃO.
Com o mundo cada vez mais digital, com softwares e notícias que parecem que chegam antes que acontece, quem vai se destacar é o inovador.
Como disse Walter Longo em uma de suas palestras na Semana Global onde tive o prazer de assistir, precisamos quebrar paradigmas, não é aprender algo  e sim esquecer tudo, opa! Como é isso? isso mesmo se auto-reciclar. Eu era pneu, agora sou sandália. Esqueça! Busque! O mundo mudou.
Segredo: Aprender, desaprender, e Reaprender.
Walter fez uma síntese da tendência de hoje e as comparou: Antes as pessoas que faziam sucesso eram os generalistas, quem sabia fazer de tudo um pouco, a pouco tempo virou o especialista que dominava uma determinada área, e hoje os homens de sucesso se caracterizam por serem Nexistas, onde ele classificou como "Homem hiperlink", Se eu não souber resolver, sei onde buscar.
E nessa linha ele deixou bem claro que o problema, não é O QUE consumimos? e sim, COMO consumimos? O carro polui com combustível fóssil? compre um elétrico.
Hoje, quem paga conta pela internet, compra nas lojas virtuais, está deixando o carro em casa. A internet é o maior fenômeno de sustentabilidade que existe. Imaginem esses clientes nas ruas com seus carros, seria bem pior.
Pratique o novo, seja inovador e criativo. A Inovação vai se tornar o maior diferencial do ser humano. E o seu maior bem profissional vai ser a sua mentalidade de ser criativo.

Por Lourival Jr - @admljunior 

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O que é preciso saber para você e sua empresa venderem mais

Escrito por Marcos Rezende em Empreendedorismo



Vender é o motor de toda organização. É a venda que promove as entradas no fluxo de caixa da empresa e que a mantém funcionando. Uma boa administração pode construir uma empresa de sucesso, mas só as vendas é que proverão o sustento desta administração. Muitos profissionais e empresas depositam a maior parte das suas energias na “arrumação da casa” dos seus negócios deixando de alimentar o setor de maior importância: vendas. Não é uma questão de menosprezar o trabalho de organização e administração da empresa, mas principalmente quando montamos nosso negócio, é que o papel de uma boa área de vendas deve ser valorizado.
Acontece que mesmo sabendo da importância desta área, encontro muitas pessoas lidando com o setor de vendas de forma amadora, sem qualquer estudo ou profissionalização. Assim, este se tornou uma das principais razões para uma empresa recém-estabelecida falir e também um dos principais quesitos que diferenciam profissionais de sucesso dos fracassados. A desvalorização da área e de seus profissionais, bem como a falta de preparo em vendas dos administradores de empresas que as escolas de administração entregam ao mercado ano após ano, tornam cada vez mais competitiva e de vital importância esta área para qualquer profissional e empresa.
VENDER DE TRÁS PRA FRENTE
Vendas é um sistema e não um talento. Portanto, precisamos utilizar metodologias adequadas para o nosso mercado com métricas que possamos avaliar de tempos em tempos. Quando identifico uma oportunidade de vendas (enxergando um problema que pode ser resolvido por mim em alguém ou em um nicho específico de mercado) crio um modelo de vendas que contém respostas a cada uma das três perguntas a seguir:

  • Qual problema real estou resolvendo com este produto ou serviço?
  • Para quem exatamente eu posso oferecer isso?
  • Por quê essa pessoa ou esse mercado precisa comprar de mim e não de outra pessoa?
Querer vender um produto sem enxergar a utilidade dele não faz sentido e só nos faz perder nossas energias no campo de batalha das vendas. É preciso enxergar realmente o problema que estamos resolvendo para quem estamos vendendo e ainda explicar o porquê desse mercado ter de comprar conosco e não com outra pessoa ou até mesmo desenvolver a solução internamente eles mesmos. Muitas pessoas se perdem quando tentam responder a esta pergunta, portanto vou exemplificar com os produtos que eu vendo aqui no blog:
Qual problema real estou resolvendo com este produto ou serviço?
A insatisfação com a atividade profissional atual e o medo de empreender.
Para quem exatamente eu posso oferecer isso?
Para quem está empregado atualmente e planeja criar a sua própria empresa.
Por quê essa pessoa ou esse mercado precisa comprar de mim e não de outra pessoa?
Porque eu já estive na posição onde elas se encontram e estou transmitindo um conhecimento real baseado no meu próprio aprendizado à frente da minha própria empresa: a Noxion.
Quando temos esse tipo de clareza a respeito do que estamos vendendo ganhamos em foco e em potencial nas vendas, já que nossos possíveis compradores também enxergam com clareza aquilo que estamos oferecendo. Meu cliente assim, tendo a certeza do que estou a lhe propor decide comprar ou não os meus serviços ou produtos e agora é a minha vez de receber feedback tanto pela efetivação da compra, quanto pela não efetivação dela.
UMA VENDA TRÁS MAIS DO QUE DINHEIRO
Vendas efetivadas ou não trazem algo precioso que todo empreendedor deve estar muito atento: chama-sefeedback. Feedback é uma opinião do nosso cliente (ou não) sobre nossos serviços ou produtos. Se vamos fazer uma apresentação de produto para os nossos clientes devemos primeiro iniciar a apresentação perguntando sobrea situação atual dele, seus problemas e frustrações, e depois apresentar o nosso serviço ou produto, já identificando o que se adequa e o que não se adequa às suas necessidades.
Logo assim que começamos a tocar a nossa própria empresa, com o nosso modelo de negócios novinho em folha, precisamos ir para a rua vender. Ou melhor, precisamos ir para a rua obter feedback. Lembrando que se nós não fazemos parte do público alvo do nicho de mercado que pretendemos atender, significa que nossa solução é somente um leve esboço do que pode vir a ser a solução real que nossos clientes irão comprar. Assim, a melhor forma de encararmos os primeiros dias de venda é que estamos apenas querendo obter feedback do mercado, só isso.
Com os clientes que não irão comprar conosco, obtemos as respostas para as nossas perguntas sobre as melhorias que os nossos serviços ou produtos deveriam sofrer para servi-los de forma mais eficiente. Já com os clientes que compraram conosco é importante obtermos suas opiniões sobre a qualidade daquilo que produzimos e ainda críticas e sugestões para que possamos melhorar o que lhe vendemos ou criar um novo produto ou serviço que possa complementar o primeiro de forma a satisfazer as necessidades do nosso comprador para que atinjamos o nosso objetivo principal que é a resposta a primeira pergunta do nosso questionário inicial, lembra?
ESQUEÇA O QUE VOCÊ VENDE E FOQUE-SE NO CLIENTE
Esqueça essa coisa de que você tem o melhor produto do mundo. Qualquer empresa precisa de clientes, logo, é melhor conhecê-los para aí sim criar o seu produto que continuará não sendo o melhor do mundo, mas será o melhor para aquele grupo específico de clientes com os mesmos problemas que você se propõe a resolver. Naminha empresa, conseguimos fazer isso chegando no mercado com um produto levemente modelado de serviços de criação de sites para pequenos negócios e começamos a refiná-lo tanto no que diz respeito ao seu conteúdo quanto a sua forma de cobrança. Sempre atentos ao que o nosso cliente precisava!
Algo que percebi neste tempo de empresa aberta e crescimento constante, é que qualquer empreendedor que saia às ruas e conheça seus clientes, não consegue ficar sem dinheiro porque ele começa a aprender um monte de coisas que o seu cliente precisa e que, se o seu modelo de negócios atual falhar, ele conseguirá colocar outro na estrada e iniciar o ciclo produtivo novamente. É impressionante isso, mas eu hoje tenho insumos para criar outros negócios se quisesse tirar o foco daquilo que eu tenho que fazer para me realizar pessoal e profissionalmente.
ANOTE
Enfim, o que você e sua empresa precisam saber para venderem mais a partir de hoje é:
1. Foco no cliente
2. Entrega de pequenas soluções reais
3. Melhoria contínua do modelo do negócio
4. Ouvir mais que falar
5. Entregar mais do que falar
6. Manter-se no foco
7. Não sair do foco
Vender é até simples, complicado é entregar, mas isso é papo para um outro post.

sábado, 6 de novembro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

Carteira de Estudante de Administração do CRA/RJ ( CEAD)


Carteira de Estudante de Administração do CRA/RJ ( CEAD)

OBS: A isenção da taxa de expediente foi prorrogada até 31/12/2010. A posse da CEAD é gratuita, não implicando em cobranças de anuidade ou mensalidade. 
A CEAD além de aproximar o estudante do seu Conselho, proporciona os seguintes benefícios:
  • receber os informativos impressos e eletrônicos do CRA/RJ por mala direta;
  • acesso diferenciado aos cursos, palestras e eventos do CRA/RJ;
  • outros serviços que venham a ser criados pelo CRA/RJ e estendidos aos portadores da CEAD.
Para adquirir a CEAD, o estudante deve anexar os seguintes documentos:
Toda essa documentação deve ser enviada pelo correio para o seguinte destinatário: CRA/RJ - A/C Secretaria Geral, Rua Professor Gabizo, 197 - Tijuca -RJ - cep. 20271-064, ou também pode ser entregue neste endereço de segunda a sexta-feira de 09 às 17h. Não será aceita a documentação enviada por meio eletrônico.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: estudante@cra-rj.org.br ou pelo tel. (21) 3872-9649.
A 2º via da CEAD poderá ser emitida nos seguintes casos:
1.    Roubo ou furto, mediante apresentação do Boletim de Ocorrência Policial, sem cobrança de qualquer taxa adicional;
2.    Transferência de unidade de ensino superior, com a devida comprovação, sem cobrança de taxa adicional;
3.    Perda ou extravio, mediante quitação da taxa de 2º via da CEAD, no valor de R$ 10,00.
Para emissão da 2º via se faz necessária a apresentação de 01 (uma) foto 3x4 e da declaração atualizada da faculdade.
O prazo de validade da carteira é de até 02 anos, podendo ser prorrogado por igual período, que deverá coincidir com a data da colação de grau.

sábado, 16 de outubro de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Um dos melhores vídeos de empreendedorismo de todos os tempos

 


A arte do começo, de Guy Kawasaki

A Inovação sem Empreendedorismo é Criatividade

Umas das qualidades cada vez mais exigidas dos executivos e líderes de grandes empresas é a habilidade de empreender corporativamente, trazendo a criatividade e inventividade – que muitas vezes está direcionada aos esforços externos (mercado, clientes, concorrência, etc) – para os dilemas e questões internas, proporcionando um ambiente de inovação que indiretamente trás os benefícios valorizados pelos stakeholders externos.

Ter o espírito empreendedor, o drive de parceria, o “olho do dono” da organização passa a ser requisito essencial para se construir culturas inovativas. Nesse contexto, o empreendedorismo passa a ser irmão da inovação pois uma oportunidade de mercado ou uma demanda não atendida só se justificam se os meios para exploração dos mesmos não existem ou se encontram em uma evolução não tão avançada, exigindo que algo novo (e percebido como superior) seja criado.
Uma empresa que tenha o espírito empreendedor e inovativo tem como impulso natural se reinventar constantemente. Apesar do paradoxo, a normalidade do status quo e as zonas de conforto competitivo de mercados maduros são os ambientes propícios para tais empresas encontrarem novas formas mais atrativas (e lucrativas) de operar. A inércia dos competidores e a miopia de seus executivos podem ser um prato cheio para empreendedores como novas propostas ao mercado.
Por outro lado, ambientes competitivos inóspitos, com concorrência agressiva, clientes e consumidores voláteis, influências externas intensas e ciclos de vida acelerados, fornecem, de forma abundante, os mais diversos elementos e possibilidades para a composição de uma nova solução inovadora.
A disputa pela preferência dos consumidores, em ambientes pujantes como esses, é de inovações versus inovações, de propostas de naturezas até pouco similares, com o objetivo de selecionar a melhor nova proposta destinada a dominar o mercado até que os demais concorrentes se equiparem (ou desenvolvam novas soluções inovadoras que reiniciem o ciclo de renovação novamente.
Os empreendedores de sucesso souberam construir a prosperidade de suas organizações através tanto do empreendimento de novos modelos de negócio vencedores como atingindo a excelência em competências centrais como gestão e relacionamento.
Em suma, empreender é a forma mais efetiva para a execução e implementação de uma inovação, a maneira de se construir o Novo partindo do Novo: novos conceitos, premissas, paradigmas e propostas para um mercado ou oportunidade latente de mudanças.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Qual a diferença entre marca, logotipo e ícone?

Muita gente confunde marca com logotipo, assim como logotipo com ícone e avatar. Conceitualmente eles são bem diferentes, mas estes três últimos são quase que fundamentais para o sucesso de uma marca.


A marca é o sentimento que uma pessoa tem em relação a uma entidade (empresa, produto, serviço ou outra pessoa). É algo marcado mais pela emoção e paixão do que pela razão e pelos sentidos vitais (como a visão).
Exemplo: quando queremos comprar uma Ferrari, estamos sendo movidos pela paixão de ter uma Ferrari, e não a simples necessidade de comprar um carro.
O exercício da razão e dos sentidos vitais fica por conta dos logotipos, ícones e avatares.

Um logotipo é uma representação gráfica do nome da empresa, por meio de uma tipografia específica. Ela funciona como uma assinatura, sendo estampada desde nas notas fiscais até nos seus produtos.



Exemplos de logotipos: Panasonic, Sony, Microsoft, Fiat, Claro, Vivo, Ford, Coca Cola e Google

Um ícone é um símbolo visual que representa o posicionamento no mercado, a aplicação da entidade ou mesmo o sentimento pela marca. Muitas vezes elas substituem os logotipos ou aparecem complementando-as.



Exemplos de ícones: Pepsi, Audi, Polo, Firefox, Globo, Ferrari, Lacoste, Chevrolet e Nike.

Quanto ao avatar, pode-se dizer que é a evolução do logotipo e do ícone. É uma representação que pode envolver todos os sentidos humanos, usando principalmente animações e sons.





Exemplos de avatares: THX, Vivo e Intel

Este post foi inspirado no livro The Brand Gap (O Abismo da Marca) – editora Bookman.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

FELIZ DIA DO ADMINISTRADOR

Meu pai quis muito que eu fosse engenheiro eletrônico, talvez pelo fato de ele ter cursado eletrônica por correspondência, oferecido pelo antigo Instituto Universal Brasileiro, e também por não ter conseguido ingressar na universidade, como era o seu desejo inicial. Ele tinha orgulho de saber consertar rádios e tocadiscos e até mesmo televisores naquela época, mas encerrou a sua modesta carreira como mecânico de manutenção considerando que a fase da infância e da adolescência não foi tão generosa com ele como foi comigo.
Durante muito tempo eu tentei realizar o sonho de meu pai e acabei fazendo o curso técnico de eletrotécnica na época, talvez para agradá-lo, talvez para agradar a mim mesmo, talvez para encontrar um rumo na vida, afinal, quase metade do pessoal saia da minha cidade para estudar na capital e cursar a Escola Técnica. O fato é que eu não tinha a mínima vocação para a área técnica, mas isso não invalidou a boa intenção do meu pai de querer o melhor para o filho.
Apesar das inúmeras tentativas, em diferentes universidades, acabei desistindo da ideia de me tornar engenheiro e fiz vestibular para Administração de Empresas. Por um bom tempo, tive que carregar aquele velho estigma de que “se você não serve para engenharia, faça administração mesmo”, pois o importante é ter um curso superior. Havia ainda o fato de que eu precisava sobreviver e não podia depender da família, o que me obrigava a trabalhar de dia e estudar à noite sem liberdade para escolher, mas isso é outra história.
Ao longo de quatro anos seguidos, eu fiz o meu melhor. Mergulhei de corpo e alma num curso que, inicialmente, era ridicularizado, rotulado e tomado sempre como segunda, terceira ou ainda quarta opção. O glamour girava em torno da medicina, da engenharia e do direito e qualquer pai e mãe consciente desejava que o filho optasse por um deles, pois imaginava que assim poderia almejar uma carreira mais promissora e menos sofredora.
Faz exatamente vinte anos que eu concluí o curso de Administração de Empresas. Os quatro anos da faculdade estão entre os melhores da minha vida, sem sombra de dúvida. Aprendi a tratar a administração como arte, religião e ciência, o que me ajudou a abrir os olhos e as portas para uma nova forma de sobrevivência, além do crescimento pessoal e profissional e o conseqüente aproveitamento da minha vocação original.

Leva tempo para descobrir o quanto somos ricos e quanta riqueza somos capazes de produzir com tudo que aprendemos na vida e na escola. Naquela época, apesar do orgulho de ter um curso superior, eu tinha receio de dizer a profissão, me sentia inferiorizado e carregava o hábito infeliz de me comparar o tempo todo com aqueles que, inevitavelmente, pareciam melhores do que eu. Que bobagem de minha parte! Para o nosso próprio bem, o tempo e a experiência se encarregam de corrigir essas coisas.
Vinte anos depois, tenho orgulho de me considerar um administrador de verdade. Fico feliz de ser contratado por empresários de diferentes segmentos para contribuir com o conhecimento e a boa experiência adquirida pelo exercício da profissão. Sinto imensa alegria quando entro na sala de aula e consigo compartilhar conhecimento com alunos engenheiros, médicos, advogados, professores, técnicos, contadores e outras profissões tão nobres e promissoras quanto a minha. Depois de tanto tempo, posso encher a boca e dizer que o esforço não foi em vão. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena, dizia Fernando Pessoa.
Por fim, quero compartilhar um pouco mais da minha experiência com todos os administradores que ajudam a construir um mundo melhor ao abraçar a profissão com todas as suas forças e o seu talento ao mergulhar de cabeça numa área que hoje recebe, de coração aberto, interessados das mais diversas áreas do ensino e do conhecimento, afinal, a administração é onipresente e não se pode mais ignorá-la em qualquer circunstância.

Seja um administrador consciente da sua missão: nunca permita que o brilho das demais profissões ofusque o brilho e a importância da sua profissão; a seriedade do administrador gera prosperidade e perpetua as empresas; o que vale é o sentido de contribuição e realização;

Não seja um administrador medíocre: o mundo corporativo é repleto de profissionais medíocres em todas as áreas do conhecimento; não seja um deles, faça valer o seu diploma; a mediocridade não cabe em nosso vocabulário, portanto, seja um administrador diferente; o que você faz agrega valor ao trabalho?

Administre a si mesmo: quando você tem consciência de onde deseja chegar e não mede esforços para atingir seus objetivos, a realização é uma questão de tempo; não culpe ninguém, não espere nada, faça alguma coisa, de preferência mais do que se espera de você.

Pense nisso e seja um administrador por excelência!

Escrito por Jerônimo Mendes - www.jeronimomendes.com.br

domingo, 5 de setembro de 2010

Chiavenato estreia como colunista e destaca a importância da Administração

O professor Idalberto Chiavenato é um dos brasileiros que mais contribuíram para disseminação dos valores da Administração pelo país


Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

Professor Idalberto Chiavenato

Comemorando o mês em que a Administração completa 45 anos de regulamentação no Brasil, o Portal Administradores anuncia como o mais novo colunista do Portal, o professor Idalberto Chiavenato, umas das principais autoridades na área de Administração de Empresas e Recursos Humanos do país.

Chiavenato é o autor brasileiro que mais vendeu livros sobre Administração. Ao todo, foram 30 best-sellers publicados no Brasil, 17 obras em língua espanhola, além de uma infinidade de artigos em revistas especializadas.

Seus livros são adotados e indicados nas mais renomadas universidades e instituições de ensino superior em Administração pelo Brasil. E sua obra Teoria Geral da Administração é o livro universitário mais vendido da área, alcançando a 7ª edição.

Primeiro artigo

Em seu primeiro artigo publicado no Portal, "45 anos da Administração: mais um ano de vida e muita coisa pela frente", Chiavenato aborda a importância da Administração alcançar essa marca tão considerável em um cenário cheio de dinamismo, mudanças e novas ideias pela frente.

"A Administração está em todos os lugares e em todos os cantos do planeta. Sem ela as organizações em geral e as empresas e empreendimentos em particular não alcançariam suficiente competitividade e sustentabilidade no dinâmico, competitivo e complexo mundo dos negócios de hoje", declara o professor.


Mais sobre Chiavenato

Idalberto Chiavenato é presidente do Instituto Chiavenato e conselheiro do CRA/SP. Ele é reconhecido pela excelência de seus trabalhos em Administração e em Recursos Humanos e pela influência na definição e aplicação dos conceitos administrativos aplicados às organizações bem-sucedidas.

Chiavenato é doutor e mestre em Administração pela City University of Los Angeles-CA, EUA; especialista em Administração de Empresas pela FGV-EAESP; graduado em Filosofia/Pedagogia, com especialização em Psicologia Educacional pela USP e em Direito pela Universidade Mackenzie. Foi professor convidado da EAESP-FGV e de várias universidades no exterior.

Além disso, é consultor, professor e conferencista das principais Universidades de Administração do Brasil, Espanha e América Latina. Recebeu vários prêmios e distinções (como dois títulos de Doutor Honoris Causa por universidades estrangeiras) pela sua contribuição acadêmica.

credito: www.administradores.com.br

Computação em Nuvens "cloud computing": Não é mais futuro.


Essa reportagem é de 2008

Nos próximos anos deveremos ouvir muito os termos “computação em Nuvens “, “cloud computing ” eSaaS – Software-as-a-Service “. O conceito é claro, cada vez mais as informações estarão disponíveis e mais pessoas terão acesso a essas informações, graças à disponibilização de muitos serviços on-line, muitos gratuitamente, e que devem baratear o preço dos computadores, inclusive, aumentando a presença on-line de pequenas empresas e fornecedores de serviços.

O conceito não é novo para quem trabalha com internet, mas ganha cada vez mais destaque com declarações da Google estar trabalhando na sua “computações em Nuvens”. O termo refere-se à possibilidade de utilizarmos computadores menos potentes que podem se conectar à Web e utilizar todas as ferramentas on-line, seguindo o exemplo que o Google propõe com o Google Docs, Gmail e tantas outras aplicações. Assim, o computador seria simplesmente uma plataforma de acesso às aplicações, que estariam em uma grande nuvem – a Internet.
Vale lembrar, que como o termo não é nada novo, já existem vários sites que são praticamente sistemas operacionais on-line, além de muitos serviços que disponibilizam ferramentas fantásticas on-line. Exemplo recente da Adobe, que disponibilizou uma versão on-line do Photoshop.
Jornal da Globo  fez uma reportagem tentando explicar o conceito e, ao visitar a sede do Google em Mountain View tornou-se a primeira equipe de TV sul-americana a conversar com Eric Schmidt – CEO do Google. Na conversa, Eric falou que o Google compra novas empresas na proporção de uma por semana e, ao ser perguntado sobre uma possível aquisição do Yahoo!, respondeu que não há planos de comprar gigantes, mas sim de pequenas empresas que oferecem serviços “revolucionários”.
Eric também “alfinetou” a Microsoft, falando que não tem medo da empresa de Bill Gates e que a empresa deve sofrer com a concorrência da “computação em Nuvens” que deve crescer nos próximos anos e ir totalmente contra o conceito aplicado até hoje pela Microsoft. Segundo ele, o futuro está na internet, daí o interesse da Microsoft adquirir o Yahoo!.
Eric completou que o Google está trabalhando para esta “computação em nuvens”, mostrando que a empresa tem interesse em disponibilizar cada vez mais informações e torná-las cada vez mais acessíveis, seguindo o lema da empresa e, lógico, ganhando mercado e fazendo dinheiro com este público sedento por informações.
Essa é de 2010

O que é Computação em Nuvens?


A computação nas nuvens, em inglês chamada de “cloud computing”, é uma tendência na internet do futuro. Mas você sabe o que significa essa expressão?

Acredita-se que no futuro ninguém mais precisará instalar nenhum software em seu computador para desempenhar qualquer tipo de tarefa, desde edição de imagens e vídeos até a utilização de programas de escritório (Office), pois tudo isso será acessível através da internet.

Estes são os chamados serviços online. Ou seja, você simplesmente cria uma conta no site, utiliza o aplicativo online e pode salvar todo o trabalho que for feito para acessar depois de qualquer lugar. É justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à internet.

O Google é uma empresa que acredita muito de que isso já está se tornando realidade, pois já traz uma porção de aplicativos que rodam diretamente em seu navegador. Dentre os mais famosos serviços do Google podemos citar:

• GMail e Google Talk: o GMail em si já pode ser considerado um cliente de email, pois traz uma porção de funções para organizar não só emails, mas também os arquivos que são recebidos junto com ele. Também possui filtros de mensagens e incorpora o seu mensageiro oficial, chamado Google Talk.

• Google Maps: é o parente mais próximo e simples do Google Earth. Através dele você também pode navegar para qualquer lugar do mundo digitando uma referência. Além disso, permite que você crie trajetos para andar de carro pela sua cidade partindo de um ponto e tendo uma certa localização como destino.
• Google Docs: com uma porção de ferramentas no estilo Office, você pode acessar um ótimo processador de textos (como o Word), uma ferramenta para planilhas (como o Excel) e até mesmo criar e visualizar apresentações de slides (como o PowerPoint).

Google Docs.
• iGoogle: mesmo que o nome tenha uma estranha semelhança com produtos da Apple, o iGoogle não tem nenhuma relação com a empresa de Steve Jobs. Na verdade é um site que reúne os principais serviços que o Google já oferece para um acesso fácil e rápido (como se fosse um desktop). Você pode, por exemplo, incorporar o Google Agenda, o GMail, o Google Notícias e o YouTube em sua página, todos ao mesmo tempo, com um resumo de novas atualizações. Uma ótima idéia, não é?

Estes são apenas os exemplos mais simples do Google, que a cada dia surpreende a todos com seus novos serviços online. Entretanto, há uma variedade realmente enorme de tipos de aplicativos que já estão nas nuvens, incluindo desktops inteiros, que também têm seus aplicativos, como se fosse um sistema operacional inteiro online. Assim, você envia seus arquivos para estes sistemas online e pode acessá-los a partir dele mesmo.
E é devido ao grande interesse e investimento do Google em relação à computação nas nuvens que começamos a pensar: quando será que o Google criará seu sistema operacional online, juntando todas as ferramentas que temos em Windows, Macs e Linux em um lugar só, ou melhor, nas nuvens?



terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Netiqueta" - A ética nas redes sociais da internet.


Para que serve a "Netiqueta" ?

Mesmo antes das cidades e das sociedades urbanas como as conhecemos hoje, já existiam normas que guiavam a boa convivência entre os seres humanos. Sem um acordo sobre regras básicas de convivência, não seriam possíveis a civilização e as cidades.
Com muito esforço de várias gerações, o Brasil é hoje um Estado democrático de Direito, no qual todos os cidadãos têm garantidos pela Constituição os Direitos Humanos fundamentais. Sabemos que a Constituição no papel é uma base fundamental da democracia, mas é preciso praticar e exigir o cumprimento progressivo de tudo o que está previsto como direito.
Na prática, depende de cada um de nós sermos educados para respeitar uns aos outros e estabelecer relações sociais pacíficas. Na Internet, não pode ser diferente. Se não fizermos esforço para ter uma convivência legal, ela pode se tornar um lugar demasiamente perigoso ou desagradável.
O que chamamos de Netiqueta nada mais é que o conjunto de normas de conduta usadas no cotidiano para conduzir melhor as relações humanas na Internet, tendo em vista o respeito aos direitos e aos deveres de cada um com suas diferenças. Não confunda Netiqueta com aquelas regras de boas maneiras para ser mais chique ou esnobe. Estas têm apenas como objetivo fazer alguém parecer mais rico ou mais importante do que as outras pessoas, e isso não é legal.
Netiqueta é para quem deseja que a Internet continue sendo um lugar legal para encontrar pessoas, trocar idéias, músicas e vídeos com o mínimo de violência e perigo. Temos desenvolvido nossas relações sociais no ambiente da Internet, por isso são necessárias outras regras de convívio e de comunicação para assegurar a boa convivência na rede, esse é o objetivo da "Netiqueta".

Seja educado e cordial também na Internet

Como a Internet e a comunicação dentro do ambiente virtual ainda são fatos relativamente novos, as regras de comportamento estão sendo construídas aos poucos por todos os internautas. Mesmo assim, já podemos arriscar a fazer uma lista de normas básicas no ambiente virtual que já valem para muitos internautas que conversam por Chat, E-mail ou Comunicador Instantâneo.
Abaixo algumas sugestões de netiquetas que podem contribuir para o uso educado e seguro da Internet:
  • Cumprimente as pessoas com as quais vai conversar. Nunca é demais um Bom dia;
  • Utilize poucos emoticons, tanto em salas de bate-papo quanto nos e-mails. Eles são úteis para expressar emoções e dar uma idéia de expressão facial e tom de voz; entretanto, podem poluir e dificultar a comunicação;
  • Evite utilizar letras maiúsculas para expressar sentimentos, conversar ou passar e-mails: letras maiúsculas no ambiente virtual significam falar alto ou gritar com o correspondente e isso pode ser mal interpretado;
  • Evite gírias pesadas e palavrões;
  • Evite mensagem pública e recados: se você precisa se dirigir à determinada pessoa, faça isso diretamente na conta de e-mail pessoal dela;
  • Evite encaminhar e-mails para todos os contatos. Nunca pratique spam;
  • Não abra e-mail de desconhecidos, estes podem conter vírus que, além de prejudicar seu equipamento, podem roubar senhas pessoais e causar grande prejuízo;
  • Não deixe ninguém esperando por resposta em chats. É sempre legal ser educado e atencioso;
  • Se quiser interromper a conversa, avise e se despeça antes de desligar;
  • Não envie aquilo que você não gostaria de receber;
  • Sempre informe o assunto da mensagem de forma clara e específica, no caso dos e-mails;
  • Faça a verificação gramatical e ortográfica de seu texto. É desagradável receber mensagens cheias de erros ou sem pontuação correta;
  • Não envie mensagens com exagero de caracteres de deslocamento de texto, no lado esquerdo (>). Isto torna a leitura difícil, e cada vez que um usuário re-envia ou responde um e-mail, o texto vai sendo deslocado, provocando um acúmulo de caracteres simbolizados por ">".
  • Evite enviar arquivos grandes sem prévio conhecimento do correspondente. Isso pode levá-lo a exceder o espaço disponível da conta, dificultando o recebimento de outros e-mails;
  • Nunca encaminhe e-mails com a listagem de remetentes anteriores. Além de ser desagradável, os e-mails podem parar nas mãos mal intencionadas. Por isso, envie seus e-mails com CCO (Com Cópia Oculta), assim nenhum endereço fica aparente. Pense bem: você distribui na rua sua caderneta de contatos telefônicos? Por que fará com seus contatos de email?;
  • Não passe adiante correntes, simpatias e boatos. Use seu senso crítico, não acredite em tudo que você recebe via e-mail, delete;
  • Em sites de relacionamento (como Orkut, MySpace, Facebook, Hi5, entre outros), não divulgue seus dados pessoais, pois o mais inocente dos dados (e-mail pessoal, escola em que estuda, lugares que freqüenta) pode servir como base de investigação para pessoas mal intencionadas descobrirem dados mais importantes e utilizá-los em chantagens para te prejudicar;
  • Quando criar um blog ou um site, preze pela acessibilidade de todos usuários da Internet. Existem recursos que, quando implementados, proporcionam a navegação para mais internautas, promovendo a inclusão digital
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O Planejamento

Conceito: O planejamento é uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos.

Colocando em prática: A temática do planejamento, para a maioria das pessoas ou empresas, não costuma ser uma das atividades mais agradáveis ou de maior interesse, em parte, por uma razão muito simples: costuma-se confundir “planejamento” com “predição do futuro”. Some-se a isso o fato de que quando chegamos ao final de mais um ano e olhamos tudo aquilo que foi planejado no início, em geral, prevalece a sensação de desprazer, pois se observa que muito do que foi planejado não se concretizou. Daí porque é comum iniciarmos os preparativos para o planejamento do ano seguinte com a sensação de descrédito e de pouca importância. Ora, convenhamos, se planejamento fosse a capacidade de prever ou predizer o futuro, não tenham dúvidas que as empresas não exitariam em investir boa parte dos seus lucros, na contratação de videntes, ao invés de consultorias, por exemplo. Por outro lado, e sob um aparente paradoxo, ainda que não intencionalmente, planejar é algo que faz parte do nosso cotidiano, de um modo mais intenso do que talvez possamos imaginar. Basta encostarmos a cabeça no travesseiro que tão logo começaremos a pensar no que iremos fazer no dia seguinte, ainda que para alguns isso não passe de poucos minutos e, para outros, questão de horas. Bem verdade, diga-se, costumamos voltar nossas atenções para o planejamento das ações de curtíssimo prazo. Em contrapartida, muito pouca energia é direcionada para o planejamento das nossas ações de médio e de longo prazos... Em geral, os nossos projetos de longo prazo costumam ser expressos (ou “planejados”), por exemplo, quando estamos insatisfeitos com algo e compartilhamos essas nossas insatisfações ou mesmo os nossos sonhos com os colegas de trabalho naqueles produtivos e relaxantes minutinhos do cafezinho no meio do expediente. Daí, então, comentários do tipo “- Se nos próximos 2 anos não melhorarmos os nossos sistemas computacionais, provavelmente não estaremos mais aqui pra contar história!”; “- No ano que vem, pretendo viajar com a minha família para a Europa!”; “- Não vejo a hora de chegar a minha aposentadoria e poder dedicar-me àquilo que realmente me dá prazer!”etc. Conforme acima, estamos planejando o tempo todo. Entretanto, em geral deixamos de lado ou abdicamos de planejar o nosso futuro no médio e longo prazos, pois esse tipo de planejamento requer que venhamos a refletir e a nos debruçar com maior profundidade sobre questões que, em certo sentido, podem nos causar algum tipo de desconforto. As principais delas e que devem ser prontamente respondidas, pois são norteadoras de qualquer planejamento são: Qual é mesmo a missão da minha vida? Aonde mesmo eu quero estar daqui a 3, 5 ou 10 anos? Certamente, um bom planejamento não se limita a estes dois tipos de perguntas, mas destaco estas duas pois, ao meu ver, são as de maior relevância para num bom e eficaz planejamento. Neste ponto, ressalto mais uma vez e desmistifico a idéia que planejamento seja sinônimo de predição do futuro. Não é! Antes de tudo, é pensar sobre o futuro e, sobretudo, traçar um caminho para ele, a fim de que aquilo que foi planejado não seja uma mera obra de ficção, "coisa para inglês ver”. Que aquilo que verdadeiramente queremos para as nossas vidas possa se concretizar. Para tanto, não vou discorrer sobre qual (is) a (s) melhor (es) metodologia (s) para se fazer um bom planejamento. Há muitos modos para isso e não há consenso sobre o assunto. Contudo, preocupo-me, porém, com o que se deve fazer após a elaboração de um bom planejamento. É certo que ideal seria se tudo o que planejássemos viesse a acontecer conforme o roteiro traçado. Mero devaneio... A realidade e as intempéries do dia-a-dia estão aí não para fazer ruir, por sadismo, aquilo que planejamos, mas para, fundamentalmente, (1) por à prova e questionar se aquilo que estamos fazendo é realmente aquilo que queremos e devemos fazer, e (2) para fazer com que adaptemos e sejamos flexíveis com o nosso planejamento, pois as condicionantes externas são muitas e nos fogem ao controle. Se se sabe com clareza o que de fato queremos e onde queremos chegar, tudo mais é e será perfeitamente passível de mudanças sem que isto venha a representar perda de foco ou qualquer coisa do tipo. Portanto, parafraseando Fernando Pessoa, planejar é preciso. Ou seja, num primeiro sentido, planejar é algo necessário. Não podemos deixar que a vida ou alguém nos conduza, nos final, teremos apenas boas desculpas para nós mesmos por eventuais fracassos. Num segundo sentido, planejar é algo que requer precisão, definição do que se quer de fato e aonde se quer chegar e como fazê-lo. O certo é que planejar é uma atividade que não pode ser deixada de lado dada a sua importância, pois se constitui num momento em que paramos realmente para pensar e organizar as nossas ações com vistas à construção de um futuro e um mundo cada vez melhor de ser vivido.
por Adriano Cesar


adaptado de: www.administradores.com.br