quinta-feira, 28 de abril de 2011

Brasil é país mais empreendedor do G20

Brasileiro investe, em média, 10 mil reais para abrir um negócio, segundo pesquisa que define o perfil do empreendedor em 60 países

Você tem perfil de empreendedor?
São Paulo – O brasileiro é o povo mais empreendedor no G20 e também do Bric, abre negócios com 10 mil reais e enxerga cada vez mais oportunidades para virar patrão. Essas foram as principais descobertas do levantamento Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010), divulgado hoje pelo Sebrae.
A pesquisa mapeia a atividade empreendedora em 60 países. O Brasil tem 17,5% da população adulta dentro da faixa de empreendedores em estágio inicial, o que significa que quase 22 milhões de pessoas estão tocando um negócio com até 3 anos e meio de vida. 
China, Argentina, Austrália e Estados Unidos ficaram para trás. Entre os países do Bric, o Brasil fica na frente de China e Rússia. A Índia não participou do levantamento. “Se fizermos uma análise comparativa, temos quase o equivalente à população da Austrália desenvolvendo alguma atividade empreendedora no Brasil”, destaca o presidente do Sebrae Luiz Barretto. 


Oportunidade x necessidade


Além de empreender mais, os brasileiros também avançam quanto o assunto é o motivo do negócio próprio. Segundo a pesquisa, a cada empresário por necessidade, dois empreendem por uma oportunidade, ou seja, mais gente está encontrando nichos de mercado para abrir novas empresas em vez de começar um negócio para sobreviver. “Se a economia continuar crescendo, o Brasil caminha para ter um perfil empreendedor muito similar ao dos países desenvolvidos”, afirma Barretto. 


Foi constatado que quanto maior a escolaridade e a renda, maiores as chances de que o empreendedor abra um negócio por oportunidade e não por necessidade. Além disso, os jovens de 25 a 34 anos estão mais propensos a este movimento. 


Mais de 40% dos empreendedores por oportunidade abrem uma empresa para conseguir mais independência profissional, outros 35% buscam aumentar a renda e outros 18% querem manter a renda atual. “Esse é um dado que veio para ficar na economia brasileira e veio dessa fase de estabilidade econômica que passamos nos últimos anos. Isso impacta não só no mercado formal de trabalho, mas também no nível de qualidade do empreendedorismo brasileiro”, explica o presidente do Sebrae.

Saiba mais em @ADMparatodos

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