quinta-feira, 28 de abril de 2011

Será que você é um workaholic?

Entenda quando a dedicação se torna excesso e você passa a ser um escravo do trabalho

Por Eber Freitas, Revista Administradores

 Cena de "Clube da Luta
Você já assistiu ao filme Clube da Luta (Fight Club, 1999)? Se a resposta for afirmativa, então você conheceu um caso clássico de um workaholic: Tyler Durden é um funcionário de uma empresa de seguros, sem família, namorada ou vida social, que passa a maior parte do tempo em aviões, não dorme e procura preencher a falta de significado da vida com objetos de decoração. Uma bomba que, a certa altura, explode da pior maneira e de modo que cause os maiores estragos possíveis.

Apesar de ser um personagem de ficção, Tyler simboliza uma manifestação indesejada, um apêndice, um efeito colateral do estilo de vida capitalista. Essa manifestação corresponde aos viciados em trabalho, pessoas que procuram no emprego o que não encontram no campo afetivo, espiritual e social.

Workaholic

O termo foi citado pela primeira vez no começo da década de 70, pelo psicólogo americano Wayne Oates, no livro "Confessions of a Workaholic". A palavra é derivativa da junção work (trabalho) + alcoholic(alcoólatra). Segundo o professor e coordenador do Laboratório de Pesquisa do Trabalho da UNB, Wanderley Codo, foi a partir da vivência clínica de pessoas com características e sintomas semelhantes a viciados que foi elaborado o conceito.

Sintomas e diagnóstico

Não é difícil identificar um workaholic, mas apenas o fato de passar muitas horas além do necessário trabalhando, bem como nos fins de semana, não representa, por si só, um diagnóstico do vício. No entanto quando essas horas a mais são, na verdade, uma maneira de fugir da vida social, dos conflitos familiares, conjugais ou de outros aspectos cotidianos, é bom ficar alerta: você pode ter problemas maiores do que aparenta e, acredite, não vai querer conviver com eles.

Os sintomas físicos costumam ser bem semelhantes ao de Tyler. "Eu ficava extremamente cansado, só pensava em trabalhar, tinha dificuldades para dormir. Ficava doente constantemente, comecei a ter uma gastrite, que evoluiu para úlcera e depois um pequeno tumor no tubo digestivo", lembra Christian Barbosa, CEO da consultoria Triad e ex-workaholic.

Christian Barbosa, ex-workaholic que hoje é um 
dos maiores especialistas do Brasil
em gestão do tempo

Embora o mais indicado para a maioria dos viciados em trabalho seja uma ajuda médica, alguns profissionais conseguem encontrar a resposta quando reconhecem o próprio problema. No caso de Christian Barbosa, a melhor forma de lidar com o vício foi aprender a gerir o próprio tempo. Se deu certo? O fato de ele ter se tornado um dos maiores especialistas em gestão do tempo do Brasil dá por si só a resposta.

"Eu fui um workaholic dos piores tipos dos 16 aos 20 anos de idade. Procurei ajuda na gestão de tempo; comecei a me organizar melhor, priorizar outras coisas, adicionar tempo para mim mesmo na agenda. Foi um processo que demorou 4 meses para conseguir parar de trabalhar aos domingos e um total de 10 meses para ter mais vida", reconhece Christian.

Entretanto, Wanderley Codo garante que um auxílio especializado é essencial tanto para diagnosticar o vício quanto para tratá-lo. "Para detectar o vício é necessário um diagnóstico simples que deve ser feito por um profissional especializado, porque o que vai se estudar é o grau e tipo de relação que ele tem com o trabalho e com a vida. O paciente pode perfeitamente trabalhar muitas horas e ter uma relação perfeita com o trabalho e com os demais aspectos da vida", explica.

Worklovers

Se você gosta e já está acostumado a trabalhar 12 horas por dia, e até alguns fins de semana, não precisa ficar alarmado: você não é, necessariamente, um workaholic. As pesquisas coordenadas pelo professor Wanderley Codo identificaram outro tipo de profissional que, embora tenham essa característica de um viciado, não permitem que isso interfira nos demais aspectos da vida nem se utilizam do trabalho como um meio para figir dos problemas. Tais profissionais foram denominados worklovers, pessoas que amam o próprio trabalho e desenvolvem uma relação perfeitamente salutar com ele.

Carol Azevedo, worklover
Carol Azevedo, diretora de Criação da agência de publicidade Bloom, acredita que seu perfil se encaixa nessa categoria. Apesar de trabalhar, em média, 10 horas por dia entre dois escritórios da agência, ela afirma que é apaixonada pelo que faz e que isso é feito de forma equilibrada e sem pesar na sua vida social, pessoal e afetiva. "Eu me considero uma worklover de carteirinha! Sou apaixonada pelo que faço e procuro profissionais com a mesma característica para a minha equipe. É essa paixão que traz qualidade e a constante busca pelo aprimoramento. Gosto de criar, de estar envolvida com as pessoas, à frente de desafios e projetos", afirma a diretora.

Vício ou status?

Muita gente gosta do trabalho, sente prazer no que faz e passa algumas horinhas a mais no escritório, abrindo mão de fazer coisas mais interessantes, como sair com o parceiro, assistir um filme ou ler um livro, por exemplo. No entanto, criou-se uma balbúrdia, a partir dos anos 90, de que gostar de trabalhar seria um sintoma de vício, já que para muita gente trabalhar é um esforço necessário apenas para ganhar dinheiro, e não uma fonte de deleite.

Incorporando essa cultura, jovens profissionais se intitulam workaholics como uma forma de manter uma fama entre os colegas de um trabalhador esforçado, que abre mão de tudo para conseguir os resultados necessários. Porém há uma diferença abissal entre gostar de trabalhar e ser um viciado em trabalho, o que abrange sintomas físicos e psicossociais graves. Umworkaholic busca, através do trabalho, criar um 'mundo particular' para escapar dos problemas reais, não um status quo. 

Fonte: www.administradores.com.br

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Sustentabilidade em alta nas empresas e nas vagas de emprego

Os profissionais formados que querem se especializar em sustentabilidade podem receber de R$ 5 mil a R$ 20 mil. (Imagem: Danilo Yamamoto / Flickr)
 
Os negócios relacionados à Sustentabilidade estão em uma constante crescente, tanto para as empresas, quanto para funcionários que desejam se especializar na área. O Programa de Sustentabilidade Empresarial, lançado pela Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) neste mês, é a prova disso.
A quantidade de companhias interessadas em reduzir os impactos ambientais que suas atividades causam no planeta cresce a cada dia. Juntamente com esse novo ramo aumentam também as oportunidades de empregos para pessoas, das mais diversas áreas profissionais, que estejam interessadas em embarcar nessa proposta.
A própria Bolsa de Valores de São Paulo é prova disso, pois além de ter criado em 2005 o Índice de Sustentabilidade Empresarial, para promover iniciativas sustentáveis realizadas pelas empresas, e ter o recente Programa de Sustentabilidade Empresarial, a instituição financeira também tem um departamento próprio especializado nessa área. Outro ponto interessante, é que ao contrário do que muitos pensam, a maior parte dos profissionais envolvidos com as ações que visam minimizar os impactos ambientais que as companhias geram, não tem formação em áreas biológicas ou ambientais. As áreas de formação mais comuns nesse novo nicho do mercado são: filosofia, relações internacionais, comunicações, psicologia e direito, conforme entrevista de Paulo Itacarambi, vice-presidente do Instituto Ethos, ao jornal O Estado de São Paulo.
Esses profissionais, com carreiras distintas, atuam, em sua maioria, em ações que incentivam a prática sustentável empresarial. Sonia Favaretto é jornalista e diretora de sustentabilidade da BM&F Bovespa, segundo ela, o seu trabalho consiste em estimular as outras áreas a adotarem práticas sustentáveis. Esse objetivo é alcançado através dos conhecimentos em comunicação, que neste caso são aplicados para um objetivo específico.
Outro bom exemplo da diversidade profissional dos “agentes da sustentabilidade” nas empresas é a fabricante brasileira de compressores de refrigeração para geladeiras, Embraco. A empresa trabalha com exportação para 80 países e tem filiais em seis outras nações, além do Brasil. A companhia conta com uma equipe especializada para fazer com que a sustentabilidade seja aplicada com eficiência em todas as fábricas e até mesmo no conceito da marca. Para isso ela conta com três jornalistas, espalhados por: Eslováquia, Brasil e Itália, um cientista social, um engenheiro químico, uma pedagoga, uma psicóloga, dois profissionais formados em letra, que trabalham na China e na Eslováquia, e também um especialista em marketing, que trabalha nos Estados Unidos.
Esses profissionais podem encontrar espaço em instituições financeiras que estejam interessadas em elevar a sustentabilidade em todas as suas diretrizes e projetos e em empresas dos mais diversos segmentos. Outra boa notícia, é que além de estar em alta, essa nova área também oferece consideráveis retornos financeiros.
Alexandre Prado, pesquisador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, explica que os interessados em trabalhos deste tipo podem receber de R$ 1,5 mil, para os trainees, até R$ 20 mil, para os diretores. Já Kátia Reis, que é uma das gerentes de sustentabilidade da Johnson & Johson, explica que os profissionais formados que querem se especializar na área podem receber de R$ 5 mil a R$ 20 mil. “O mercado da sustentabilidade está aquecido e as empresas vêm criando estruturas de sustentabilidade mais formais”, finaliza ela. Com informações do Estadão.
Redação CicloVivo

Gestão de Pessoas: o método espartano

Postado por Israel Bovolini Jr em Gerência de ProjetosGovernançaTI Corporativa


Acredito que, se você esteve na Terra nos últimos 10 anos, você deve ter assistido ao filme 300, de Zack Snyder. O filme como entretenimento já é fantástico, mas vamos nos aprofundar um pouco mais no significado:
O cenário – 300 guerreiros espartanos contra um exército de mais de 100.000 persas.
Os líderes – Leônidas, um general e regente espartano, contra Xerxes, um rei persa tido como um deus.
Os soldados – Historicamente, os espartanos eram conhecidos por seu culto à excelência, à eficiência como guerreiros . No filme, isso é retratado quando Leônidas é questionado do porquê de seu exército ser tão pequeno. Este responde perguntando a profissão dos outros gregos: “oleiro”, responde um; “escultor”, responde outro. Leônidas pergunta para seu exército: “Espartanos, qual é sua profissão?” O exército inteiro responde com um grito de guerra.  O exército persa era formado por nações conquistadas pelo caminho. Existiam tanto guerreiros experimentados quanto camponeses com machados e picaretas.
A matemática simples nos diz que os espartanos sofreriam uma derrota clamorosa. No entanto, o rei Leônidas conseguiu motivar 300 guerreiros valorosos a ponto de enfrentarem os números. Como ele conseguiu isso? Através de 6 características-chave:
- PENSAMENTO ESTRATÉGICO: Em campo aberto, o exército espartano seria simplesmente engolido pelo persa. Leônidas verificou o terreno e escolheu uma passagem estreita – o desfiladeiro das Termópilas -, onde seu exército conseguiria se proteger e atacar ao mesmo tempo. Traduzindo pra nossa realidade, o GP que consegue ter uma visão global clara do projeto saberá de todos os pontos fracos de sua estratégia e escolherá o cenário de melhor aproveitamento para sua gerência.
TRANSPARÊNCIA: Em nenhum momento Leônidas esconde de seus soldados o que eles irão enfrentar. Eles sabem que somente pelos números eles estão perdidos. O GP que deixa claro para sua equipe quais são as dificuldades esperadas e os benefícios conseguidos caso o prometido seja cumprido tem grandes chances de conseguir motivar seu time.
- VISÃO PARA TALENTOS: quando o deformado Ephialtes pede para lutar, Leônidas deixa claro que como guerreiro ele não serviria, mas que ele poderia ajudar cuidando dos feridos e trazendo água e comida. O GP motivador sabe identificar e aprimorar os talentos de cada um da equipe.
LIDERANÇA: Leônidas estava sempre à frente do exército, como o primeiro a receber o ataque do exército inimigo. Da mesma forma, o GP deve estar à frente da equipe para protegê-la e sempre assumir a responsabilidade por qualquer circunstância do projeto.
MARKETING PESSOAL: Um pouco antes da batalha decisiva, Leônidas recorre a um soldado que havia sido ferido e pede para que ele conte a história do que aconteceu aos líderes e cidadãos de Esparta. Se um GP souber explorar bem o sucesso ou fracasso de um projeto, ele tende a ter sucesso.
HUMILDADE: às portas da morte, um soldado segura a mão do rei e diz: “É uma honra morrer ao seu lado”. Ao que Leônidas, agonizando, responde: “Foi uma honra ter vivido ao seu”. Leônidas se coloca aos olhos do soldado como um igual, sem distinção de hierarquia. O GP que deixa o cargo subir à cabeça normalmente não consegue manter a equipe coesa e motivada.
Apesar da figura do rei/gestor motivador, os espartanos morreram. Mas pararam pra pensar por quê?
“Ah, mas os espartanos foram pegos pelos persas que usaram uma trilha escondida nas montanhas”, você responde. Traduzindo pro nosso mundo, o gestor não detectou que havia uma falha no escopo do projeto, certo? Errado. No filme, Leônidas é avisado que a tal trilha existia, e designou uma parte do exército auxiliar para guardar a trilha – um exército que não tinha a mesma motivação ou treinamento dos espartanos. Neste ponto, o GP errou. Ele deveria ter colocado uma equipe de elite para cobrir o ponto fraco, mas a questão que quero levantar não é essa. Quero destacar a participação de outra pessoa.
O deformado Ephialtes, cuja participação na guerra foi revelar aos persas que existia o ponto fraco em troca de um cargo, e trair a sua equipe fazendo isso, representa o funcionário desmotivado, orgulhoso demais para colocar a mão na massa e fazer a diferença. Atente que a ele foi oferecido um cargo em que ele poderia ter seus talentos empregados (tratar feridos e levar água e comida), mas ele se achava bom demais para isso. Queria ficar na linha de frente, onde poderia ser morto ou levar seus companheiros à morte. A sabedoria do GP Leônidas foi, ao perceber esse orgulho, dispensar o funcionário que poderia comprometer a equipe. Se ele tivesse sido condescendente e colocado Ephialtes no exército, ele seria aquele funcionário que deveria chegar às 09h00, mas chega às 10h00 e dorme na mesa às 11h00, afinal de contas ele é bom demais. Ele perceberia que não teria o talento necessário para levar seu projeto até o fim, mas o orgulho não o deixaria ceder a posição a quem poderia ocupá-la melhor. Caso este funcionário desmotivado trocasse de função – ou desistisse do orgulho, como preferirem – ele teria ido para o back-up do exército e possivelmente teria mais possibilidades de reconhecimento e crescimento de carreira, pois seus talentos seriam empregados para o lado certo. Mas ao final, ele cede a própria auto-imagem e se volta para o lado do inimigo, causando a derrota do projeto.
Como gestor, ter estas qualidades do rei Leônidas podem te levar ao sucesso, mas acima de tudo você precisa saber motivar as pessoas a darem o seu melhor. Não é porque uma pessoa tem uma centena de certificados que ela será melhor que uma pessoa que aprendeu sozinha. A força de vontade de cada um pesa muito na hora de resolver um problema, e cabe ao gestor decidir onde cada ferramenta será empregada, e ao funcionário cabe ter a honra e a humildade de saber quando seus talentos não são determinantes para uma tarefa, e saber abrir mão disso em nome do sucesso do projeto.
A estes que têm esta honra e humildade, eu pergunto: ESPARTANOS, QUAL É SUA PROFISSÃO?

Brasil é país mais empreendedor do G20

Brasileiro investe, em média, 10 mil reais para abrir um negócio, segundo pesquisa que define o perfil do empreendedor em 60 países

Você tem perfil de empreendedor?
São Paulo – O brasileiro é o povo mais empreendedor no G20 e também do Bric, abre negócios com 10 mil reais e enxerga cada vez mais oportunidades para virar patrão. Essas foram as principais descobertas do levantamento Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010), divulgado hoje pelo Sebrae.
A pesquisa mapeia a atividade empreendedora em 60 países. O Brasil tem 17,5% da população adulta dentro da faixa de empreendedores em estágio inicial, o que significa que quase 22 milhões de pessoas estão tocando um negócio com até 3 anos e meio de vida. 
China, Argentina, Austrália e Estados Unidos ficaram para trás. Entre os países do Bric, o Brasil fica na frente de China e Rússia. A Índia não participou do levantamento. “Se fizermos uma análise comparativa, temos quase o equivalente à população da Austrália desenvolvendo alguma atividade empreendedora no Brasil”, destaca o presidente do Sebrae Luiz Barretto. 


Oportunidade x necessidade


Além de empreender mais, os brasileiros também avançam quanto o assunto é o motivo do negócio próprio. Segundo a pesquisa, a cada empresário por necessidade, dois empreendem por uma oportunidade, ou seja, mais gente está encontrando nichos de mercado para abrir novas empresas em vez de começar um negócio para sobreviver. “Se a economia continuar crescendo, o Brasil caminha para ter um perfil empreendedor muito similar ao dos países desenvolvidos”, afirma Barretto. 


Foi constatado que quanto maior a escolaridade e a renda, maiores as chances de que o empreendedor abra um negócio por oportunidade e não por necessidade. Além disso, os jovens de 25 a 34 anos estão mais propensos a este movimento. 


Mais de 40% dos empreendedores por oportunidade abrem uma empresa para conseguir mais independência profissional, outros 35% buscam aumentar a renda e outros 18% querem manter a renda atual. “Esse é um dado que veio para ficar na economia brasileira e veio dessa fase de estabilidade econômica que passamos nos últimos anos. Isso impacta não só no mercado formal de trabalho, mas também no nível de qualidade do empreendedorismo brasileiro”, explica o presidente do Sebrae.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Dando um rosto para um nome: a arte de motivar os funcionários

A simples interação de cinco minutos com outra pessoa pode aumentar radicalmente a produtividade semanal?

Wikimedia Comons
União mãos juntas
Quem sabe da importância do próprio trabalho acaba ficando mais produtivo

Em alguns ambientes de emprego a resposta é sim, afirma Adam Grant, professor de gerenciamento da Wharton. Grant dedicou boa parte de sua carreira profissional ao estudo da motivação de funcionários em cenários diferentes como call centers, farmácias de vendas por catálogo e equipes de salva-vidas de piscinas. Em todas essas situações, disse Grant, os funcionários que sabem que o trabalho deles exerce impacto significativo e positivo sobre outras pessoas são mais felizes do que aqueles que não sabem. E são bem mais produtivos também.
Essa conclusão pode parecer intuitiva, mas Grant registrou isso numa série de estudos. Num experimento, ele estudou o comportamento das telefonistas do Call Center de uma universidade pública cujo trabalho era pedir doações para a universidade. Esse pode ser um trabalho amargo. Elas ganham pouco e sofrem rejeições freqüentes de pessoas que não gostam de atender telefones durante o jantar. A rotatividade de pessoal é alta e o moral é muitas vezes baixo. Então o que podemos fazer para motivá-las a permanecerem no telefone e obter doações?
Uma resposta relativamente fácil é apresentá-las a alguém que receba a ajuda desses dólares.
No estudo de 2007, Grant e uma equipe de pesquisadores - Elizabeth Campbell, Grace Chen, David Lapedis e Keenan Cottone da Universidade de Michigan - organizaram um encontro entre as telefonistas do Call Center e os alunos bolsistas que eram beneficiados pelos donativos do programa de levantamento de fundos da universidade. Não foi uma reunião longa - foi só uma sessão de cinco minutos na qual as telefonistas puderam perguntar aos estudantes sobre seus estudos. Mas no decorrer do mês seguinte, aquela pequena reunião fez uma grande diferença. O Call Center foi capaz de monitorar tanto o tempo que elas passavam no telefone quanto a soma das doações arrecadada. Um mês depois, as telefonistas que conversaram com os bolsistas dobraram os minutos de tempo que passavam ao telefone e arrecadaram muito mais doações: uma média semanal de US$ 503,22, ante US$ 185,94.
"Mesmo o contato breve, mínimo, com os beneficiados pode servir para os funcionários se manterem motivados", escreveram os pesquisadores no estudo, intitulado "Impact and the Art of Motivation Maintenance: The Effects of Contact with Beneficiaries on Persistence Behavior" (O Impacto e a Arte da Manutenção da Motivação: Os Efeitos do Contato com os Beneficiados sobre o Comportamento Persistente), publicado no periódico Organizational Behavior and Human Decision Processes.
Fonte: EXAME

Organizando sua agenda: os primeiros passos

Já que vou usar este espaço para falar de produtividade e mobilidade, vamos começar… pelo começo! O básico da vida de qualquer cidadão hoje é sua lista de contatos, compromissos, tarefas e anotações. Quem conheceu os Palms, que nasceram há mais de uma década, sabe como eram simples e eficientes para ter um mínimo de controle sobre sua própria vida. Quem se angustiava em largar as agendas de papel em prol de um dispositivo eletrônico, logo que que os Palms não eram assim um bicho de sete cabeças.
Hoje, organizadores pessoais eletrônicos e celulares se fundiram para inaugurar uma categoria de aparelhos que, hoje em dia, nada mais é que um computador de bolso: os smartphones. Suas vantagens sobre os métodos de papel são inúmeras.
  1. Está sempre com você. Ao invés de levar um celular e uma agenda de papel pesada, um único aparelho faz o papel de tudo. Hoje em dia tem gente que esquece em casa óculos, chaves, cadernos, mas nunca se esquece do celular. No checklist mental do “estou pronto para sair?” é o segundo item — o primeiro é a roupa…
  2. Tem backup. Seu dispositivo móvel pode sincronizar com seu computador. Assim, se o pior acontecer, você fica sem o aparelho mas preservas as informações. Para uma boa parcela de usuários, os dados são muito mais preciosos que o valor nominal do dispositivo. E sua agenda de papel? O que acontecerá se você perder, roubarem-na, chover em cima ou o cachorro mastigar?
  3. É mais fácil de compartilhável informações. Compromissos, anotações, lembretes, dados de contato são enviados para outras pessoas com um toque de um botão. Nada de passar notas anotando no guardanapo dos outros…
  4. É super portátil. Cabe no bolso da calça, no paletó, e até naquela minúscula bolsa que as mulheres adoram usar em festas.
  5. Tem alarmes. Você pode mandar emitir um aviso sonoro “x” minutos antes de compromisso, acionar lembretes, usar como despertador de manhã, etc.
Saber usar
Não adianta ter um bom sistema de gerenciamento pessoal (PIM, do inglês Personal Information Management) se você não sabe usar. E isso vale para quem usa ferramentas de papel também! Que adianta um celular moderno se você não sabe onde e como anotar as coisas? Ou uma agenda de papel bagunçada, onde você nunca acha o que está procurando? Tenha em mente que tudo o que for inserido em seus sistema PIM passa por 3 fazes: coletar, organizar e buscar. Ou seja, é preciso sempre coletar (anotar) toda e qualquer informação — confiar na memória é um erro. Organizar é inseri-la no lugar certo, baseando em suas próprias classificações e hierarquias. E buscar é ir direto ao ponto em poucos segundos, algo que depende diretamente de uma boa organização.
Assim, devemos ter um método para administrar tanta informação. Para isso que há as 4 seções de qualquer sistema PIM: contatos, calendário, tarefas e notas.
  • Contatos: é sua agenda de contatos com nomes, endereços, telefones, emails e outros dados.
  • Calendário: serve para anotar compromissos, ou seja, eventos que tem data e hora exata para acontecer. Um jantar com um colega, uma reunião de trabalho, um evento na escola do filho e a consulta no dentista são alguns exemplos. Não caia na tentação de colocar no calendário itens como “entregar relatório do chefe”. Eles não tem data e hora para acontecer, tem prazo; é bem diferente.
  • Tarefas: são ações a serem feitas, com prazo ou não. Lavar o carro, despachar um pacote no correio, levar o cachorro ao pet shop, comprar um tênis novo.
  • Notas: um bloco de anotações virtual, onde você pode colocar fazer anotações rápidas, como listas de compras, recados telefônicos, rascunhos de textos, notas de aulas e reuniões, ou guardar informações que podem ser necessárias para consultas eventuais, como o modelo de cartucho de tinta de sua impressora, nomes de pessoas que deseja convidar para uma festa, número da sua carteirinha da biblioteca, tamanho das roupas de familiares e muito mais. Seu bloco de notas pode ser organizado em categorias, como num caderno universitário de várias matérias. Por exemplo: notas pessoais, profissionais e escolares. Quanto mais bem hierarquizado, mais fácil e rápido você achará o que deseja.


Dicas
1. É comum num momento de pressa você anotar uma tarefa que precisará realizar num breve futuro e, quando o momento chega, você não se lembra direito a que se refere. Por exemplo, “tinta quarto do Juca”. Você se recordava vagamente que desejava pintar o quarto do seu filho, mas o que tinha que fazer mesmo? escolher a cor? marca? pesquisar preços? Portanto, lembre-se: tarefas são ações, portanto, registre-as sempre começando por um verbo.
2. A agenda de contatos é muito mais que um catálogo telefônico. Hoje em dia, além de endereço e emails, há espaço para contas de instant messenger e redes sociais, foto, data do aniversário. Ela permite até que você personalize campos, e, invariavelmente, há um campo de notas. Use-o para registrar dados relevantes daquela pessoa, como onde a conheceu, conta bancária para fazer depósitos, como pegar ônibus para chegar até sua casa, etc. Nos smartphones é até possível abrir mapas, bastando tocar sobre um endereço.

O Executivo Superficial e a Falta de Assunto

Renato Ricci


Quando termina a reunião e os temas técnicos e financeiros foram esgotados começa o martírio de alguns executivos. Continuar a conversa mantendo vivo e interessante o teor da mesma, é um desafio. O assunto que se inicia não é de seu domínio. Política, filmes premiados, alguma propaganda inovadora, um livro recém listado pelo The New York Times, ou apenas amenidades. Um sorriso amarelo e saídas clássicas como “acho que li algo sobre isto na internet”. Começa a entrada perigosa na área da superficialidade.

O quanto é importante para um executivo ou gestor de negócios estar antenado ao mundo? A resposta é MUITO. A geração Y deixou para trás a leitura. A informação rápida e on time está contida em todas as partes, web, celulares, tablets, etc. A curta informação não pode ser confundida com superficialidade. Ler e assistir conteúdo adequados aos ambientes onde estas pessoas vivem é muito importante para tornar-se um profissional diferenciado. Algumas desculpas são clássicas, a mais comum é a falta de tempo.
Para fugir do terreno perigoso da falta de assunto eu sugiro:
1. leia no mínimo dois jornais (um nacional e um internacional) por dia – pode ser sua versão eletrônica;
2. fique atento a que livros estão sendo lançados, visite uma livraria com calma pelo menos uma vez por semana;
3. assista vídeos via web sobre assuntos gerais (fuja dos conteúdos duvidosos e sem qualidade);
4. crie um desafio de aprender sobre um assunto novo por semana;
5. fale com as pessoas sobre este assunto;
6. se seus colegas e amigos falam menos que você e são superficiais, troque, pelo menos algumas vezes, de parceiros;
7. leia um livro por mês pelo menos;
8. assista algum programa de conhecimentos gerais de bom nível na TV;
9. divirta-se com seus novos conhecimentos e incentive outros a fazerem o mesmo;
10. comece lendo o Blog da Exame.

Fonte: EXAME

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Educação a Distância - 10 Motivos para Estudar

Motivo 1Rápido e Práticomotivo 1
Fazer Cursos Online é uma forma rápida e prática de aprender. É possível iniciar um curso em qualquer dia, não é necessário apresentar documentos ou participar de processos burocráticos para iniciar as aulas.
Motivo 1Valores Acessíveismotivo 2
Nossos cursos variam entre R$ 20,00 e R$ 60,00. Um treinamento parecido em outras instituições pode custar mais de R$ 500,00. Nossa eficiência e alto volume de alunos possibilitam oferecer cursos de alta qualidade por valores reduzidos. Além disso, não há nenhuma cobrança de mensalidade em nossos cursos, eles são pagos uma única vez.
Motivo 1Flexibilidademotivo 3
O processo é totalmente flexível: Flexibilidade de Local, Flexibilidade de Horário, Flexibilidade de Duração do Curso. Estude de onde preferir, da sua casa, trabalho, faculdade, lan-house ou de qualquer computador, faça nos seus horários disponíveis e conclua os cursos em quanto tempo desejar. Tudo é feito de acordo com seu ritmo, sem compromisso com prazos e horários fixos.
Motivo 1Não necessita se locomovermotivo 4
Fazendo nossos Cursos Online você não gasta com locomoção até uma escola presencial, não perde tempo no trânsito. Isso significa mais tempo livre para estudar, resultando em um melhor aproveitamento.
Motivo 1Banco de Currículosmotivo 5
Diversas empresas contatam-nos e solicitam indicações de alunos para vagas de emprego. Ao estudar conosco, você pode incluir seu currículo no Banco de Currículos e ser indicado para vagas relacionadas aos cursos feitos.
Motivo 1Certificado Válido em Todo o Brasilmotivo 6
O Certificado é válido em todo o Brasil e em vários outros países, ele pode ser utilizado em faculdades, empresas públicas e privadas, concursos e provas de título, entre outros.
Motivo 1Empresa Mantenedora da ABEDmotivo 7
O Cursos 24 Horas é uma empresa mantenedora da ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância. Nosso nome e logo é exibido na página de Mantenedores da ABED.
Motivo 1Funcionários treinados conoscomotivo 8
Outra prova de qualidade do sistema de ensino é o número de empresas que já tiveram funcionários treinados conosco. Veja na imagem ao lado algumas dessas empresas.
Motivo 1Seu Currículo fica Atualizadomotivo 9
Todos os cursos podem ser incluídos em seu currículo. As pesquisas comprovam que manter o currículo atualizado é uma das formas mais eficientes para ser promovido, conseguir um novo emprego, ou até mesmo evitar uma demissão do emprego atual.
Motivo 1Professores Altamente Qualificadosmotivo 10
Uma equipe de professores altamente qualificados fica à disposição para atender aos alunos, corrigindo exercícios, enviando material adicional e tirando todas as dúvidas que possam surgir durante o curso.

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